INMET emite alerta de chuvas intensas nesta quinta (15) para 450 cidades

Alerta emitido pelo Inmet na manhã desta quinta-feira (15) é válido até as 10h desta sexta (16/12); conforme aviso, pode chover entre 30 mm/h e 60 mm/h ou 50 mm/dia e 100 mm/dia.

Nesta quinta-feira (15/12), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por meio do Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos para o Sul da América do Sul, emitiu alerta para chuvas intensas em pelo menos 450 cidades do país.

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Segundo o aviso, há previsão de chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos, entre 60 e 100 km por hora. Além disso, há risco de corte de energia elétrica, alagamentos, queda de galhos de árvores, e de descargas elétricas. O alerta foi publicado às 09h16 desta quinta e tem validade até às 10h de sexta (16/12).

Entre os responsáveis pelas chuvas intensas, no Brasil, estão a nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que atua até domingo (18), e o La Niña.

O ZCAS é um intenso corredor de umidade que está acima de sua posição normal, provocando nuvens carregadas e maiores precipitações na Bahia, Espírito Santo, Norte de Minas Gerais e no Centro-Oeste brasileiro.

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Regiões sob risco de chuvas intensas

  • Centro Sul Baiano;
  • Nordeste Mato-grossense;
  • Leste Goiano;
  • Norte de Minas;
  • Ocidental do Tocantins;
  • Sul Baiano;
  • Oriental do Tocantins;
  • Jequitinhonha;
  • Norte Goiano;
  • Extremo Oeste Baiano;
  • Noroeste Goiano,;
  • Vale São-Franciscano da Bahia;
  • Centro Norte Baiano;
  • Centro Goiano, Noroeste de Minas;
  • Sudeste Mato-grossense;
  • Centro-Sul Mato-grossense;
  • Norte Mato-grossense.

A lista completa de cidades que podem receber grandes acumulados nas próximas horas pode ser conferida no site Alert-AS.

La Niña

O cenário de chuvas intensas no país também é influenciado pelo fenômeno La Niña que, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), está em seu “episódio triplo” este ano. Evento que ocorreu pela última vez entre no final dos anos 90 e início dos anos 2000.

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O La Niña atual começou em setembro de 2020, e a previsão é que prossiga até fevereiro de 2023. Em suma, o La Niña pode causar tanto secas intensas, quanto chuvas intensas.

Ele ocorre devido ao resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e por variações na circulação atmosférica tropical. Isso provoca impactos na temperatura e chuvas excessivas em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.

No país, durante o La Niña, é verificado uma tendência no crescimento dos volumes de chuva, principalmente no Norte e Nordeste em contraste com o tempo seco na Região Sul, além de uma leve diminuição na temperatura no Sudeste e Centro-Oeste.

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Orientações para os moradores

Em caso de tempestades, o Inmet orienta que os moradores tomem os seguintes cuidados:

  • Não se abrigue debaixo de árvores durante temporais, pois há risco de queda e descargas elétricas;
  • Não pare ou estacione seu veículo próximo a placas de propaganda e torres de transmissão;
  • Na sua residência, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia, se possível;

Em caso de dúvidas, acione a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

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