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Preço da cesta básica cai em 10 capitais brasileiras, segundo pesquisa

Preço da cesta básica foi reduzida em diferentes capitais brasileiras, comprometendo cerca de 59,27% do piso nacional.

Uma nova Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) foi liberada, informando o preço médio da cesta básica, que caiu em 10 capitais brasileiras no mês de julho de 2022. Entre os períodos de junho a julho, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo, em média R$ 760,45.

De acordo com os dados da pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço médio da cesta básica no Brasil compromete cerca de 59,27% do piso nacional. Além disso, o mesmo levantamento aponta que o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.388,55 no mês de julho.

O preço da cesta básica permite que o Dieese faça o cálculo da média de um salário mínimo para que o trabalhador brasileiro consiga suprir as despesas básicas de uma família composta por quatro pessoas. Nisso são considerados gastos com alimentação, saúde, educação, segurança, higiene, lazer, previdência e transporte.

Qual o preço médio da cesta básica por capital?

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Cesta básica. Foto: montagem / Pixabay - Canva PRO

As capitais participantes do levantamento foram listadas com o valor médio cobrado pelo conjunto de produtos. Assim, os preços médios da cesta básica, no mês de julho, em 17 capitais brasileiras foram:

  • São Paulo: R$ 760,45, uma redução de 2,3% em comparação ao mês de junho;
  • Florianópolis: 753,73, uma redução de 0,88% em comparação ao mês de junho;
  • Porto Alegre: R$ 752,84, uma redução de 0,18% em comparação ao mês de junho;
  • Rio de Janeiro: R$ 723,75, uma redução de 2,3% em comparação ao mês de junho;
  • Curitiba: R$ 688,78, uma redução de 1,78% em comparação ao mês de junho;
  • Campo Grande: R$ 707,00, um aumento de 0,62% em comparação ao mês de junho;
  • Vitória: R$ 700,75, um aumento de 1,1% em comparação ao mês de junho;
  • Brasília: R$ 688,78, um aumento de 0,8% em comparação ao mês de junho;
  • Goiânia: R$ 672,91, uma redução de 0,17% em comparação ao mês de junho;
  • Belo Horizonte: R$ 652,07, um aumento de 0,51% em comparação ao mês de junho;
  • Belém: R$ 633,14, um aumento de 0,14% em comparação ao mês de junho;
  • Fortaleza: R$ 641,46, uma redução de 2,37% em comparação ao mês de junho;
  • Recife: R$ 616,63, um aumento de 0,7% em comparação ao mês de junho;
  • Natal: R$ 587,58, uma redução de 3,96% em comparação ao mês de junho;
  • Salvador: R$ 586,54, um aumento de 0,98% em comparação ao mês de junho;
  • João Pessoa: R$ 572,63, uma redução de 2,4% em comparação ao mês de junho;
  • Aracaju: R$ 542,50, uma redução de 1,35% em comparação ao mês de junho.

Vale ressaltar que é possível que os valores já tenham mudado e a próxima PNCBA deve ser divulgada no início de agosto. Inclusive, já se sabe que o conjunto de produtos subiu para R$ 1.226 em São Paulo, superando o salário mínimo nacional.

Ainda segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada em 17 cidades pelo Dieese, as maiores altas mensais foram registradas no Nordeste, na cidade de Fortaleza, com aumento de 4,54%, seguida por Natal com 4,33% e João Pessoa com 3,36%.

Alimentos que mais subiram de valor

Nos valores acumulados dos últimos 12 meses, foram registradas elevações no preço de 12 produtos da cesta básica. Confira os dados do estudo:

  • Batata, que teve um aumento de 100,00%;
  • Café em pó, com elevação de 64,42%;
  • Leite integral, que possui uma elevação em 56,90%;
  • Banana registrou uma elevação em 33,11%;
  • Farinha de trigo, com elevação de 32,35%;
  • Óleo de soja, com aumento de 30,21%;
  • Feijão carioquinha teve elevação em 25,23%;
  • Manteiga teve aumento em 22,15%;
  • Açúcar refinado teve aumento em 20,29%;
  • Pão francês teve uma elevação de 20,28%;
  • Carne bovina de primeira subiu 4,41%;
  • Tomate teve aumento em 1,04%.

Dessa maneira, dentre os alimentos monitorados, apenas o arroz agulhinha acumulou uma queda no valor, em 4,62%.