O preço da gasolina segue subindo nas bombas dos postos e vem pesando cada vez mais no bolso do consumidor. Agora, o valor alcançou um patamar considerado histórico pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Veja o valor e o motivo da alta.
Preço da gasolina alcança patamar histórico
A ANP realiza levantamentos periódicos sobre o preço dos combustíveis desde o ano de 2004. Na semana entre os dias 17 e 23 de abril, foi constatado um valor histórico do preço da gasolina: média nacional de R$ 7,270.
Desde que começou a pesquisa, a ANP nunca havia registrado um preço tão alto. O recorde anterior havia sido em março de 2022, quando bateu em R$ 7,267. O último reajuste anunciado pela Petrobras ocorreu também em março.
De acordo com a Petrobras, a alta nos preços se deve a situação do comércio internacional de petróleo. O valor do produto já havia subido com a retomada das economias após a pandemia.
Agora, com a guerra na Ucrânia e as sanções contra Rússia, o preço do barril de petróleo disparou já que há menos oferta do produto. A desvalorização do real perante o dólar também contribui para a subida.
Além do petróleo, os especialistas já alertam para o aumento no gás natural, que a Rússia também é um dos principais fornecedores e para o óleo de soja.
IPTL também aponta alta
O IPTL seguiu na mesma trajetória da ANP. O índice, desenvolvido pela Ticket Log, uma das maiores empresas de logísticas do Brasil, avalia 18 mil postos de combustível parceiros diariamente. No dia 26 de abril, os preços médios dos combustíveis eram:
- Gasolina Comum: R$ 7,557;
- Etanol: R$ 5,972;
- Diesel S10 Comum: R$ 6,986;
- Diesel: R$ 6,835;
- Gás Natural: R$ 4,921.
Vale ressaltar que é possível que os preços calculados pela ANP se aproximem do IPTL nas próximas semanas, pois o novo levantamento deve sair em breve.