Preço dos remédios terá aumento de quase 11% a partir desta semana; entenda

A expectativa é que os remédios tenham alta de 10,89% ainda nesta semana, conforme Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

De acordo com cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), a partir dos dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ainda esta semana, o preço dos remédios terá aumento de quase 11% no Brasil.

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O reajuste, no entanto, ainda precisa ser autorizado e divulgado no Diário Oficial da União pelo governo federal. Após essa publicação, o reajuste dos preços poderá ser adotado pelas farmácias e drogarias. Conforme a lei, a recomposição de preços deve ser aplicada neste ano a partir do dia 31 de março.

Preço dos remédios terá aumento

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O reajuste dos medicamentos, no entanto, não pode ser realizado de forma automática e imediata, visto que a concorrência entre as empresas do setor regula os preços. Medicamentos de mesma finalidade são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda.

Assim, os medicamentos têm preço controlado e congelado por 12 meses, e nenhuma empresa pode aumentar o valor máximo ao consumidor sem autorização do governo.

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O Sindusfarma informa que, apesar do reajuste, os medicamentos subiram menos que a inflação e as altas ficaram bem abaixo de setores como alimentos e transportes.

Segundo os dados, no acumulado dos anos pandêmicos de 2021 e 2020, os medicamentos subiram em média 3,75%, enquanto a inflação geral no Brasil saltou para 15,03%, gerando uma diferença para menos de 11 pontos percentuais.

Como é calculada a inflação no Brasil?

Os fatores que determinam o cálculo da inflação geral é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e também o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), feito pela Fundação Getúlio Vargas.

O IPCA é tido como o valor oficial de inflação no país, pois considera os preços dos produtos e serviços oferecidos nas principais regiões metropolitanas do Brasil. Já o IGP-M tem como base de cálculo os preços do atacado e varejo para os produtores, consumidores e para o setor de construção civil.

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