A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua. Agora, segundo os grevistas, unidades da Previdência em 22 estados e no Distrito Federal estão paradas, sem atendimento presencial. Entenda a situação.
A paralisação começou no dia 23 de março com os servidores e ganhou apoio dos peritos no dia 30. O movimento vem ganhando força entre os servidores do órgão. A Fenasps (Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social) vem sendo um dos principais polos de organização.
Greve do INSS: 22 estados mais DF paralisados
Servidores e peritos do INSS entraram em greve por conta de das condições de trabalho, consideradas como insustentáveis, apontou Moacir Lopes, diretor da Fenasps à Radioagência Nacional.
Segundo ele, não há uma paralisação há mais de cinco anos e de lá para cá pouco feito para melhorar a situação de quem trabalha no órgão. Os servidores e peritos do INSS ainda pedem um reajuste de 19,9% do salário, com o objetivo de repor a inflação.
Manifestações já estão sendo feitas em quase todo o país, principalmente na frente das unidades de atendimento e também em outros locais públicos. Até aqui, os protestos estão sendo pacíficos, sem registro de violência.
Por enquanto, somente Amazonas, Paraíba, Rio de Janeiro e Roraima não aderiram. No entanto, conversas já ocorrem para que os servidores engrossem o corpo da greve. Provavelmente, em breve, os quatro estados restantes farão parte da paralisação.
Greve do INSS: como ficarão os atendimentos
Com a greve do INSS, os atendimentos presenciais estão suspensos momentaneamente e sem uma previsão para retornarem na maioria dos estados que aderiram à paralisação. Além disso, com a inconstância do funcionamento do aplicativo Meu INSS (Android e iOS), até mesmo os serviços online podem não estarem disponíveis.
É provável que, quando a greve chegar ao fim, novas datas sejam marcadas para que aposentados e pensionistas possam ter a perícia ou outros atendimentos.