No começo do mês de março, o governo federal anunciou a criação do novo modelo do RG (Registro Geral). O objetivo é dar mais segurança ao documento e unificar os dados dos brasileiros de forma mais simples. Veja se o novo RG será obrigatório para todos e as diferenças para a versão antiga.
De acordo com a lei de criação do documento, haverá uma troca gradual dos documentos, sendo que, a partir de março de 2023, somente a nova versão poderá ser emitida.
Novo RG será obrigatório para todos os brasileiros?
O novo RG não será obrigatório para todos os brasileiros. Pessoas com mais de 60 anos de idade não precisarão trocar o documento. Entretanto, quem tem idade inferior deverá renovar seu documento. O RG antigo terá validade de 10 anos a partir da data de emissão. Portanto, a troca será obrigatória para a maioria das pessoas com o passar do tempo.
Para tirar o novo RG, o cidadão não pagará taxas, sendo que todo o processo será gratuito. Os órgãos que já emitem o RG na versão antiga continuarão sendo os responsáveis por fazerem o processo do novo documento.
O que muda no novo RG
O novo modelo do RG foi criado para unificar os dados e impedir fraudes. Atualmente, é possível que a pessoa faça um documento de identidade em cada um dos estados e do Distrito Federal, ou seja, ter 27 registros diferentes. Confira o que muda:
- CPF: O CPF será utilizado como documento base para o novo RG, seguindo as regras da Receita Federal;
- Emissão nacional: apensas um número será utilizado, sendo válido para todo o país;
- Unificação de dados: todos os principais dados do cidadão constarão no novo documento;
- QR Code: semelhante ao que já ocorre na CNH Digital, haverá um QR Code para autenticação do documento;
- Modelo mais seguro: com mais itens de segurança, será mais difícil falsificar o novo RG;
- Código MRZ (Machine Readable Zone): código utilizado em documentos como o passaporte.
Vale ressaltar que o novo RG não substitui o passaporte, só sendo aceito como documento de viagem dentro do Brasil e dos países do Mercosul.