O novo documento de identidade já está disponível no território nacional. Com isso, a expectativa é grande sobre até quando o RG antigo ainda terá validade no país. A resposta é: depende.
Normalmente, o documento de identidade tem validade por 10 anos para aqueles que possuem idade de até 60 anos. Para os cidadãos com idade superior, a mudança é facultativa. Essa norma continua mantida após a divulgação do novo documento de identidade.
Contudo, os RGs que não forem adequados no período previsto perderão o status de documento de identificação.
Sobre o novo documento de identificação: RG digital
O novo documento digital vai usar o número do CPF para registro nacional, com objetivo de descentralizar os dados de identificação. Com isso, a intenção é de facilitar o trabalho das polícias na abordagem de suspeitos.
O novo RG possui um visual único em todo o país, tamanho reduzido e a emissão será de forma digital e/ou em papel. Além disso, trará mais mecanismos de comprovação de autenticidade, como o caso do QR Code que facilita o escaneamento do documento.
Por meio de diversas camadas de segurança e informação, a expectativa é que o novo RG digital reduza em várias vezes o volume de casos anuais de falsificação de documentos de identificação, estratégia essa que costuma ser utilizada na prática de crimes, como estelionatos, fraudes bancárias, dentre outros.
Emissão do RG digital
A emissão do novo RG digital será gratuita e a população também terá acesso ao documento por meio do Gov.br, plataforma de serviços e relacionamento do cidadão com o Governo Federal.
O documento começou a ser produzido no território brasileiro no dia 1 de março de 2022. Contudo, o governo determinou o prazo de até de março de 2023 para que os estabelecimentos responsáveis pela emissão desse documento possam se adequar.
Para atualizar o seu documento, compareça a um instituto de identificação local e apresente a certidão de nascimento ou a de casamento.
Outra novidade é que, no verso do documento, será possível conferir informações sobre a saúde do cidadão, como deficiência, se houver, além de manifestação sobre doação de órgãos.
Compartilhe essa notícia
