Em quais estados o salário mínimo é maior do que o piso nacional?

Cinco estados brasileiros adotam um salário mínimo local diferente daquele definido nacionalmente, sendo que quatro deles têm valores maiores.

O salário mínimo nacional para 2022 foi fechado em R$ 1.212, utilizando o percentual de 10,18% da inflação do ano anterior. Esse valor é seguido em 21 unidades federativas brasileiras e também no Distrito Federal. No entanto, em alguns estados, o piso salarial é diferente e até maior do que o decretado pelo governo federal.

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A alteração nas remunerações impacta não só na vida dos trabalhadores ativos, como também nos aposentados e pensionistas. Isso porque muitos benefícios são baseados no piso nacional, o que faz com que sejam reajustados proporcionalmente. Dessa forma, algumas mudanças são no:

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  • Teto da aposentadoria: passou de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22;
  • Teto do seguro-desemprego: passou de R$ 1.911,84 para R$ 2.106,46;
  • Critério de renda familiar por pessoa do BPC: passou de R$ 275,00 para R$ 303,00.

Estados com o salário mínimo superior ao piso nacional

Anualmente, o piso nacional é reajustado, com o objetivo de manter o poder de compra da população. Mas os estados têm autonomia para decidir outras faixas de remuneração como salário mínimo. Os que normalmente adotam essa medida ficam localizados nas regiões Sul e Sudeste do país:

  • Paraná: apesar de ainda não confirmado as novas faixas de pagamento, o reajuste deve ser similar ao do decreto federal. Dessa forma, o piso estadual ficará em valores de R$ 1.600 a R$ 1.870;
  • Rio Grande do Sula mudança foi firmada em dezembro de 2021 e o salário mínimo local varia de R$ 1.305,56 até R$ 1.654,50;
  • Santa Catarinanesta terça-feira (01/03), foi decretada a alteração no piso estadual no percentual de 10,5%  para quatro faixas salariais. Sendo assim, o salário mínimo estadual fica com valores entre R$ 1.416,00 e R$ 1.621,00;
  • Rio de Janeiro: o estado ainda não definiu o reajuste para 2022 e segue utilizando as mesmas faixas de rendimento firmadas em 2019. As remunerações vão de R$ 1.238,11 até R$ 3.158,96.

Além desses, há também uma diferença entre o piso nacional e o do estado de São Paulo. O governo local ainda não fez a alteração de valores e a unidade federativa segue as faixas definidas em 2019. Os rendimentos ficam entre R$ 1.163,55 e R$ 1.183,33, sendo os únicos inferiores ao salário mínimo nacional.

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