Professores terão reajuste de 33,24% no piso salarial, anuncia Bolsonaro

Por meio das suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro anuncia reajuste no piso salarial dos professores. Veja como será o aumento.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou por meio das suas redes sociais, nesta quinta-feira (27/01), o reajuste de 33,24% para o piso salarial dos professores da educação básica. Com isso, o piso praticado no Brasil passará dos atuais R$ 2.888,24 para R$ 3.848,29, correspondendo a 40 horas semanais de trabalho.

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“É com satisfação que anunciamos para os professores, da educação básica, um reajuste de 33,24% no piso salarial”, publicou Bolsonaro em suas redes sociais. Além disso, segundo ele, esse é o maior percentual de aumento já concedido “Esse é o maior aumento já concedido, pelo governo federal, desde o surgimento da Lei do Piso”, afirmou.

É importante lembrar que o piso salarial dos professores existe desde 2008 e é calculado com base na arrecadação do ICMS, imposto estadual, que este ano teve uma variação recorde.

Professores terão reajuste no piso salarial

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Alguns setores do governo, como Ministério da Economia, Casa Civil e Ministério da Educação consideravam que o reajuste de 7,5% atenderia governadores e prefeitos. Já que esse aumento impacta diretamente no orçamento do estado e municípios, pois eles são responsáveis diretos pelo pagamento dos professores da educação básica.

Contudo, a pressão de parlamentares da área da educação levou o governo a conceder o reajuste de 33%, que era defendido pelos professores e segue os critérios da antiga lei do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que foi substituída por uma nova versão aprovada no fim de 2020.

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No ano passado, por exemplo, o governo federal não concedeu reajustes. Dessa forma, de acordo com a lei, a União deverá entrar com uma complementação caso de governos estaduais e municipais comprovem não ter como arcar com o reajuste dentro do percentual do orçamento vinculado para a área da educação.

Governadores e prefeitos atuavam no sentido de pressionar o governo federal a tentar modificar a lei do piso e o cálculo do reajuste, como forma de evitar um aumento no piso salarial dos professores, mas acabou não surtindo efeito.

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