Haverá reajuste salarial para servidores ainda neste ano? Entenda

O governo adiou o reajuste salarial dos servidores, inclusive da segurança, após categorias se manifestarem contra a falta de isonomia.

Nesta segunda-feira (24/01), no Diário Oficial da União, foi publicado o Orçamento de 2022 já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O documento reserva R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial aos servidores públicos. No entanto, a decisão de mexer nas remunerações do funcionalismo foram adiadas para o mês de março pelo Planalto.

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Isso porque o prazo para definir gastos desse tipo é no início de abril, uma vez que o Brasil está em ano eleitoral. De acordo com apurações do G1, o presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado pela equipe econômica a esperar mais um pouco para mexer no salário dos funcionários públicos.

Inclusive, o vice-presidente Hamilton Mourão se manifestou sobre o reajuste para servidores em conversa com jornalistas também nesta segunda-feira. “Tem esse espaço aí de R$ 1,7 bilhão, mas ele é pequeno, né? É um espaço pequeno, não dá para todo mundo. Vai dar R$ 0,10 para cada um de aumento? É difícil”, comentou.

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Vale ressaltar que, na aprovação do Orçamento 2022, Bolsonaro vetou R$ 3,18 bilhões que seriam voltados às despesas gerais dos ministérios. A partir disso, cresceu a expectativa de que a verba fosse usada no aumento do salário do funcionalismo. Mas a confirmação só deve ser dada nos próximos meses.

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Servidores públicos vão ter reajuste em 2022?

Inicialmente, o orçamento de R$ 1,7 bilhões tinha sido reservado para profissionais da área da segurança, conforme promessa do próprio presidente. Sendo assim, o reajuste salarial seria apenas para os servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Federal (Depen).

No entanto, outras categorias do funcionalismo estão pressionando o governo para também receberem a atualização, tendo em vista que muitos não têm a revisão há cerca de cinco anos. Para tanto, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado estabeleceu um calendário de greves, com o apoio de vários sindicatos.

De acordo com o cronograma, as paralisações ficaram marcadas para os dias 18, 25 e 26 de janeiro de 2022. As manifestações pelo reajuste salarial dos servidores acontecem em frente ao Banco Central e em frente ao Ministério da Economia.

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Enquanto isso, o ministro Paulo Guedes aconselhou Bolsonaro a tratar todos de forma igual e não conceder o aumento a ninguém.

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