Há anos sem receber reajustes, servidores de diversas áreas vêm pedindo por uma revisão nos ganhos. As solicitações aumentaram quando o presidente Jair Bolsonaro apontou para reajustes na área de segurança pública. Afinal, haverá reajuste salarial para servidores públicos em 2022?
- Confira as novas regras para tirar e renovar sua CNH em 2022
- Tivit abre mais de 250 vagas de emprego; saiba como se inscrever
Vale lembrar que, por conta da pandemia, o Brasil passa por uma crise econômica na qual houve um descontrole da inflação. O índice ultrapassou o teto estabelecido pelo governo federal, encarecendo o custo de vida no país. Como não houve reajustes para servidores, o poder de compra de milhões de trabalhadores de órgãos públicos caiu.
Reajuste para servidores em 2022
Com a proximidade das eleições, em outubro desse ano, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o reajuste dos servidores públicos. No início, foi afirmado por ele que havia a intenção de rever os valores apenas para quem fizesse parte da área de segurança pública.
“Primeiramente, não está garantido o reajuste para ninguém. Tem uma reserva de R$ 2 bilhões que poderia ser usada para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além do pessoal do sistema prisional. Mas outras categorias viram isso e disseram ‘eu também quero”, comentou no sábado, dia 08 de janeiro.
Isso fez com que os demais servidores passassem a pressionar ainda mais pelo reajuste dos salários, por considerarem injusto que somente algumas categorias fossem beneficiadas. A pressão acabou chegando no executivo.
Bolsonaro chegou a afirmar que “tudo é possível”, mas que o governo não possui recursos para fazer o reajuste:
“Não tem espaço no Orçamento neste momento. Você vê a dificuldade de negociar os precatórios para poder dar o Auxílio (Brasil). Agora, estamos prontos para conversar”, disse Bolsonaro, em uma espécie de recado ao Congresso Nacional.
No momento, servidores da Receita Federal já passaram a demorar a liberar importações. Segundo representantes do setor de combustíveis, o prazo de liberação saiu de dois para dez dias, o que pode prejudicar no abastecimento do mercado nacional.