O sistema de transferências instantâneas, Pix, lançado pelo Banco Central (BC) em 2020 tem se mostrado um sucesso. Hoje, já são mais de 115 milhões correntistas que utilizam a ferramenta, somando cerca de 1,2 bilhão de operações bancárias no Brasil.
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A quantidade de transações via Pix é maior que a dos meios tradicionais (boletos, TED, DOC e cheques) juntos desde outubro do ano passado. Recentemente, o BC lançou duas funções de saque que melhoraram ainda mais o sistema.
Por meio do Pix Saque e do Pix Troco, os usuários podem obter dinheiro em espécie sem precisar ir numa agência ou caixa eletrônico. Os valores são retirados em estabelecimentos comerciais. Para 2022, outras funcionalidades devem ser liberadas.
Veja quais são as novidades do Pix para 2022
A instantaneidade e a falta de custos das transferências via Pix agradaram muito os brasileiros. O sistema garante praticidade e agilidade na hora de enviar e receber dinheiro. Por isso, em 2022, o Banco Central pretende melhorar ainda mais as operações.
O objetivo da instituição é lançar cinco novas funcionalidades que poderão ser acionadas nos aplicativos dos bancos:
- Pix Garantido: permitirá parcelamentos e agendamentos;
- Pix Aproximação: usuários poderão pagar via Pix apenas aproximando o celular da maquininha de cartões;
- Pix débito automático: contas poderão ser colocadas em débito automático via Pix;
- Pix offline: não será necessário ativar a internet do celular para realizar pagamentos. Contudo, a função ainda está sendo testada e avaliada;
- Pix internacional: o BC está negociando com alguns países para a realização de transferências instantâneas internacionais, mas ainda sem data de lançamento. Entre eles estão Itália e Inglaterra.
Vale ressaltar que, de acordo com o Banco Central, não existe um valor mínimo a partir do qual as transferências via Pix sejam válidas. “Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores”, explica o BC.
“Entretanto, as instituições que ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo”, informa o Banco Central.
