Os valores do seguro-desemprego em 2022 terão reajustes. A alteração está relacionada à inflação. O índice vem subindo constantemente a cada mês e obrigando o governo a rever os valores de todos os benefícios atrelados ao salário mínimo.
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No começo do ano, o Ministério da Economia estimava que a inflação seria de 6,9%. Em seguida, modificou o número para 8,4% e depois para 9,1%. Agora, as seguidas altas dos preços obrigaram uma nova previsão: 10,04%.
Quem pode solicitar o seguro-desemprego em 2022
Para solicitar o seguro-desemprego 2022, o trabalhador deve ter sido demitido sem justa causa de um emprego com carteira assinada. Também é necessário cumprir os requisitos abaixo:
- Não ter renda para manter sua família;
- Ter trabalhado formalmente entre seis e 12 meses (conforme determina as regras do seguro-desemprego). Quem trabalhou acima de 12 meses garante o benefício;
- Não receber benefício previdenciário contínuo (exceção do auxílio suplementar, abono de permanência em serviço e auxílio-acidente.
Entre três e cinco parcelas mensais deverão ser pagas pelo seguro-desemprego. A quantidade varia conforme o tempo trabalhado e quantas vezes o trabalhador recorreu ao benefício. Os valores são de acordo com o salário que a pessoa recebia antes de ser demitida.
Quais serão os valores do seguro-desemprego 2022
Conforme determina a lei, o seguro-desemprego é baseado no valor do salário mínimo. Como o piso nacional é de R$ 1.100,00, o valor do benefício é de R$ 1.100,00. O teto (valor máximo pago) está em R$ 1.911,84.
No entanto, como a projeção da inflação indica uma alta de 10,04%, o salário mínimo e o piso do seguro-desemprego em 2022 devem ir para R$ 1.210,44. O teto ainda precisa ser calculado, mas deve ser de aproximadamente de R$ 2.100,00. Lembrando que é uma projeção, podendo mudar até o fim do ano vigente.
Dentro do orçamento de 2022, o governo federal estimou que 8,2 milhões de brasileiros serão demitidos sem justa causa e pedirão o seguro-desemprego. Foram separados R$ 41,7 bilhões para o repasse do benefício. No entanto, é possível que haja reajustes, pois o salário mínimo deve subir mais e a reserva pode não ser suficiente.