O seguro-desemprego 2022 deverá sofrer reajustes em suas parcelas, tendo um novo valor como base. Como o benefício, pago aos trabalhadores formais, é baseado na inflação, a tendência é que haja uma elevação. O Ministério da Economia prevê que o índice será de 8,4% ao final do ano.
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A inflação vem sendo um dos maiores problemas econômicos enfrentados pelo país. Alimentos e combustíveis ajudaram na subida dos preços aos consumidores. Com isso, o salário mínimo e o próprio seguro-desemprego são afetados.
Parcelas do seguro-desemprego em 2022
Como a inflação deve ser de 8,4%, a estimativa é de que haja um aumento de R$ 92,40. Portanto, a parcela mínima do seguro-desemprego provavelmente saltará de R$ 1.100,00 para R$ 1.192,40. O teto deve ficar em R$ 2.069,72.
Existe uma estimativa de que 8,2 milhões de brasileiros recorrerão ao seguro-desemprego no ano de 2022. Por isso, cerca de R$ 41,7 bilhões foram reservados para atender as necessidades dos trabalhadores.
Quem pode solicitar o seguro-desemprego
De acordo com as regras atuais, para solicitar o seguro-desemprego, o indivíduo precisa ter sido demitido sem justa causa de um emprego formal. Ainda existem outras regras que devem ser cumpridas:
- Não possuir renda para manter família;
- Ter trabalhado de seis a doze meses em emprego formal (conforme determina a lei do seguro-desemprego). Caso a pessoa tenha trabalhado acima de 12 meses, o dinheiro é garantido, independentemente do caso;
- Não ser inscrito em qualquer tipo de benefício previdenciário de prestação continuada (exceção: auxílio-acidente, auxílio suplementar e abono de permanência em serviço).
Os pagamentos do seguro-desemprego variam entre três e cinco parcelas de acordo o tempo de serviço que a pessoa teve, sendo que os valores também são diferentes, conforme o salário que o trabalhador recebia antes de ser demitido. De qualquer forma, é garantido ao menos um salário-mínimo.