O governo federal liberou o orçamento do abono salarial do PIS/Pasep 2022. De acordo com o anúncio, a previsão é que R$ 21 bilhões sejam distribuídos entre cerca de 23 milhões de trabalhadores formais de todo o Brasil.
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Anteriormente, o resgate foi feito por 22,2 milhões de pessoas, sendo que o dinheiro disponibilizado foi de cerca de R$ 17 bilhões. Ou seja, tudo indica que para o ano que vem, haverá mais pessoas e recursos relacionados ao benefício.
Salário mínimo fará abono salarial aumentar
O abono salarial do PIS/Pasep é vinculado ao salário mínimo. Se o piso nacional sobe, o abono também recebe um reajuste proporcional. Como o governo reviu a previsão de inflação para o fim de 2021 e indicou um aumento de 8,4% no salário mínimo, quem recebe o benefício do PIS/Pasep ganhará um pouco mais em 2022.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100. No entanto, conforme determina a Constituição, um reajuste deverá ser feito baseado na inflação anual. A previsão do governo é de que o piso nacional fique em R$ 1.192 em 2022. Com isso, o teto do PIS/Pasep será o valor do novo salário mínimo.
Quem pode receber o PIS/Pasep
Para receber o PIS Pasep, a pessoa deve ser trabalhador formal da inciativa privada ou ser um servidor público. Além disso, é necessário ser cadastrado no PIS ou Pasep há cinco anos, ter trabalhado por ao menos 30 dias no ano anterior ao repasse, possui média de ganhos de até dois salários mínimos e ser registrado na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal, podendo ser sacado por meio do cartão cidadão. Quem não possui, deve ir até uma agência com um RG para sacar o dinheiro. Por outro lado, o Pasep é depositado pelo Banco do Brasil nas contas dos servidores públicos.