Com alta na inflação, salário mínimo terá novo valor em 2022; entenda

O salário mínimo pode sofrer uma alta superior a 8% para 2022. A estimativa é feita com base na inflação prevista pelo IPCA.

O cálculos da inflação estão indicando níveis cada vez mais altos, inclusive, superiores ao previsto pelo governo federal. Essa alta influencia diretamente no salário mínimo do próximo ano, que já tem uma nova estimativa.

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A previsão foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação para 2021 deve chegar a 8,4%.

Reajuste do salário mínimo em 2022

A Constituição Federal define que o piso salarial seja reajustado anualmente seguindo a inflação do ano anterior. O salário mínimo vigente em 2021 é de R$ 1.100,00 e, para o próximo ano, deve sofrer uma alta de 8,4%.

Essa alteração deve ser feita no mês de janeiro de 2022. Caso a porcentagem inflacionária atinja a estimativa, então o piso salarial nacional subirá para R$ 1.192,40. Dessa forma, benefícios e aposentadorias também devem passar por ajustes.

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O objetivo dessa correção no salário mínimo é possibilitar que a população mantenha seu poder de compra. Ou seja, o que subir no preço dos produtos e serviços também sobre no salário. Logo, não há prejuízos para o consumidor.

Teoricamente, isso evita que as pessoas tenham uma queda no seu padrão de vida. Contudo, outros índices influenciam no consumo e podem ser piores do que a inflação. Por exemplo, o IGP-M que determina o valor dos alugueis e costuma ser mais alto.

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Salário mínimo não deve ter ganho real

Para 2022, não há expectativas de um reajuste do salário mínimo com ganhos reais. Isso significa que, provavelmente, a alteração no valor vai levar em conta apenas a inflação. Ou seja, o governo não colocará um valor superior ao calculado pelo IPCA.

O último ganho real no piso salarial foi do ano de 2018 para 2019, sob a gestão de Michel Temer. Já para 2020, no governo Bolsonaro, apenas o índice inflacionário foi considerado. Em 2021, o reajuste também seguiu somente o IPCA, com a justificativa de que os gastos com a pandemia impediam o ganho real.

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