A ciência está em constante evolução e muita coisa pode mudar ao longo de 12 meses. E 2023 é uma prova viva disso: avanços tecnológicos e formas inventivas de analisar o Universo entraram em debate, estabelecendo horizontes promissores para os próximos anos.
Parece que já faz bastante tempo, mas o telescópio James Webb descobriu, recentemente, pelo menos quatro galáxias extremamente antigas. Os estudos foram publicados neste ano por meio da Nature Astronomy. Algumas “nasceram” há 300 milhões de anos após o Big Bang.
Vamos navegar por pesquisas científicas que mudaram as tendências de todo mundo durante o ano de 2023? Pegue uma pipoca e acompanhe conosco grandes descobertas que devem reverberar nas próximas gerações – tal qual uma retrospectiva de respeito.
Avanços científicos mais marcantes de 2023
1. Inteligência artificial ganhou novos capítulos
Ainda em 2023, pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, foram capazes de traduzir a nossa atividade cerebral em texto continuado – tudo graças à inteligência artifical em constante avanço e desenvolvimento em todo o mundo.
Uma espécie de decodificador foi implementado para compreender pensamentos sem que ninguém precise falar qualquer palavra. Os participantes do experimento escutaram um podcast durante horas a partir de um “scanner”.
Com isso, a inteligência artificial conseguiu gerar textos ao ouvir novas histórias relacionadas com o tema do podcast. A descoberta pode ajudar milhões de pessoas com deficiência ou, por alguma impossibilidade, não consegue se expressar por meio da fala. Um golaço.
2. Transplante revolucionário
Uma grande pesquisa foi realizada em 2023 e você, talvez, não tenha ficado sabendo do assunto. Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, alcançaram um marco, deveras, admirável ao transplantar um rim reaquecido em rato.
Isso é muito importante, porque traz novos horizontes para a criogenia, que é um campo de estudo voltado para a preservação de órgãos em temperaturas extremamente baixas. É como se os estudiosos tivessem descoberto formas de “reaviver” partes congelados do corpo. Entende?
Para você ter uma ideia, cerca de 20% dos rins doados no mundo não são usados devido ao tempo limitado em que ficam mantidos no gelo. Eles não conseguem chegar ao pacientes pelo prazo apertado de validade. Agora, temos grandes perspectivas para a ciência – e que bom.
3. Einstein está mais vivo do que nunca
Uma importante descoberta tomou conta da comunidade científica neste ano. O NANOGrav (North American Nanohertz Observatory for Gravitational Waves) trouxe evidências sobre a origem das ondas gravitacionais que estão enveredadas em todo o Universo.
A partir de ferramentas tecnológicas, os estudiosos detectaram sinais de ondas que surgem em pares de buracos negros supermassivos, especialmente em galáxias que estão passando por um processo de fusão. E a pesquisa está alinhada com teorias antigas de Albert Einstein.
Com isso, os cientistas poderão se debruçar em evidências para entender a origem das ondas em sua essência, levando-nos a conceitos mais ambiciosos sobre o verdadeiro “ponto de partida” do Universo. Ou seja, como surgimos e como aconteceu a evolução de antes para hoje.