Medo ou fobia: descubra qual é a real diferença

Muitas pessoas tendem a confundir fobias com medo. Embora ambos os sentimentos representem um receio no ser humano, eles são muito diferentes.

O medo e a fobia são dois aspectos intrínsecos da experiência humana que frequentemente podem ser confundidos, mas têm diferenças essenciais em suas origens, intensidades e efeitos.

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Enquanto um é uma resposta natural e adaptativa a situações perigosas, o outro é uma reação irracional e intensa a estímulos que não representam uma ameaça real. Entenda abaixo como distinguir estes dois estados emocionais.

O que é medo?

O medo é uma emoção primitiva profundamente enraizada em nossos instintos de sobrevivência. Ele evoluiu para nos alertar e nos preparar para lidar com situações de risco.

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Quando confrontados com um perigo iminente, nosso corpo desencadeia uma resposta de luta ou fuga, liberando hormônios como a adrenalina, aumentando nossa vigilância e prontidão física. Portanto, trata-se de uma resposta temporária que desaparece assim que o perigo diminui ou é superado.

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Por exemplo, caminhando em uma trilha na floresta e ouvindo um rugido, o medo que você sente é uma reação adaptativa que prepara seu corpo para reagir rapidamente, seja para enfrentar a ameaça ou escapar dela.

O que é fobia?

A fobia, por outro lado, é um tipo de medo que ultrapassa os limites da razão. É uma reação intensa e persistente a um estímulo específico, como uma situação, objeto ou animal, que, na realidade, não apresenta um risco significativo. Ao contrário da emoção natural, as fobias não estão ligadas a uma ameaça real e podem causar ansiedade extrema.

Imagine alguém que sofre de acrofobia, o medo de altura. Enquanto estar em um prédio alto não representa uma ameaça iminente, para uma pessoa com essa condição, a simples ideia de estar em um local elevado pode desencadear uma resposta de pânico, resultando em palpitações, suor excessivo e dificuldade respiratória.

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Outros exemplos de fobias comuns incluem:

  • Aracnofobia: medo irracional de aranhas;
  • Agorafobia: medo de espaços abertos ou públicos;
  • Claustrofobia: medo irracional de espaços fechados;
  • Fobia social: medo intenso de situações sociais ou exposição pública;
  • Hemofobia: medo irracional de sangue ou ferimentos.

Qual o tratamento para fobia?

Felizmente, as fobias são tratáveis com abordagens terapêuticas eficazes, como as terapias cognitivo-comportamentais. Elas combinam procedimentos de reestruturação cognitiva, relaxamento-dessensibilização, treinamento de recursos e habilidades para poder expor e enfrentar estímulos fóbicos, resolução de problemas, autoinstrução, controle do pensamento, entre outros.

Sua base consiste em encorajar as pessoas que sofrem desses transtornos a confrontar continuamente seus medos irracionais com a realidade, de tal forma que possam discriminar claramente o que é perigoso e o que é produto de sua imaginação, mas não representa nenhum risco real.

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