Home office ou presencial? Descubra qual modalidade paga mais

Com as recentes transformações no mundo profissional, diversas carreiras estão transitando entre o modelo de home office ou presencial. Porém, nem todos sabem qual modalidade paga mais e o que optar durante a busca de emprego.

A pandemia impôs uma série de transformações sociais em todo o mundo, e com o trabalho não foi diferente. Nesse aspecto, a discussão sobre qual modalidade paga mais quando o assunto é home office ou atuação presencial tornou-se uma dúvida comum entre os profissionais.

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Ainda que seja um dos diversos aspectos a se considerar na busca por emprego, é importante saber como se posicionar a respeito dos tipos de contratação. Posteriormente, esse aspecto será central na rotina produtiva, principalmente quando se considera o tempo de translado até o escritório, por exemplo. Saiba mais a seguir:

Qual é o cenário atual no país?

De acordo com um levantamento realizado pelo LCA Consultores, realizado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o número de profissionais que atuaram no modelo de home office durante o terceiro trimestre de 2023 chegou ao marco de 6,53 milhões. No geral, o rendimento médio observado foi de R$ 3 mil.

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O levantamento considera as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste contexto, estima-se que o valor médio do rendimento obtido por brasileiros em home office representou um aumento progressivo em relação aos últimos anos.

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Em setembro de 2018, os trabalhadores nessa modalidade recebiam cerca de R$ 1.814 como remuneração mensal média. Dois anos depois, os números registrados em setembro de 2022 chegaram a R$ 3.010, o que representa um aumento de 66% no rendimento dos profissionais.

Por sua vez, a massa de rendimento real, que considera a soma de todos os valores recebidos por trabalhadores empregados de maneira remota chegou a R$ 19,64 bilhões no 3º trimestre de 2022. Curiosamente, esse é o maior valor em 4 anos de análise e acompanhamento pelo IBGE.

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Home office

Em relação à quantidade de pessoas empregadas em home office, o estudo estima que houve um crescimento de 76,3% no número de profissionais em home office. A comparação também considera o acumulado do terceiro trimestre de 2018.

Atualmente, a quantidade de trabalhadores em home office está estabilizada em cerca de 6 milhões, com pequenas variações. Apesar disso, estima-se que ainda mais cidadãos brasileiros podiam atuar dessa forma.

De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Economia, vinculado à Fundação Getúlio Vargas, 1 em cada 5 trabalhadores brasileiros pode trabalhar em regime de home office. Em dados mais e específicos, o Instituto de Pesquisa Econômica mapeou mais especificamente quem são esses trabalhadores:

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  • 58,3% são mulheres;
  • 60% são pessoas brancas;
  • 62,6% possuem Ensino Superior Completo;
  • 71,8% está na faixa etária de 20 a 49 anos.

E qual modalidade paga mais?

Ainda que seja um cenário promissor, estima-se que as vagas remotas paguem, em média, 10% menos do que as vagas de emprego presenciais. A informação parte de uma apuração realizada pelo portal Empregos.com.br, e está focada na capital de São Paulo.

Mais especificamente, o estudo analisou que de 41.841 vagas abertas em São Paulo no primeiro mês de 2023, somente 1.505 eram focadas no modelo remoto, sem considerar as contratações híbridas. Ou seja, existem poucas oportunidades, e a remuneração não é a melhor opção no mercado.

Apesar disso, deve-se considerar ainda os aspectos da carreira e área de atuação. No campo da tecnologia, por exemplo, grande parte das vagas permite carreira híbrida ou completamente remota, com salários que chegam a ultrapassar os R$ 9 mil. Este é o caso dos Engenheiros de Software e Desenvolvedores Mobile.

Sobretudo, a retomada do trabalho presencial por parte das empresas após a adesão às vacinas e controle da pandemia do coronavírus está modificando o quadro nacional. Neste ponto, o trabalho remoto passou a ser comum para profissões específicas, que não dependem de equipes ou que são realizados de maneira autônoma.

Sendo assim, existe espaço para adaptação e crescimento, principalmente no contexto das carreiras emergentes. Portanto, os especialistas estimam que as modalidades home office e presencial serão redefinidas com base nas necessidades de consumo das pessoas e na relação dos profissionais com o trabalho.

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