Fazer exercícios físicos ajuda na saúde do cérebro?

Estudos científicos têm mostrado que fazer exercícios físicos não só ajuda na saúde do corpo, como também estimula o cérebro de várias maneiras. Veja seus benefícios a seguir.

Fazer exercícios físicos beneficia não apenas o corpo, mas também ajuda na saúde do cérebro, aumentando o aporte sanguíneo e protegendo as células. Essa relação ganha-ganha é cada vez mais investigada pela Ciência.

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Nesse sentido, um estudo de 2022 publicado na Alzheimer’s & Dementia descobriu que os adultos mais velhos que permanecem ativos têm níveis mais altos de proteínas cerebrais que melhoram as conexões entre os neurônios, o que, por sua vez, melhora a memória e aumenta a cognição.

Esse efeito protetor foi observado em todas as pessoas, mesmo naquelas com sinais de demência. Além disso, a prática de atividade física promove outros benefícios, como você verá a seguir.

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Fazer exercícios físicos ajuda na saúde do cérebro?

Além de aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro, o exercício físico estimula a liberação de neurotransmissores, como a dopamina, serotonina e noradrenalina, que estão relacionados ao bem-estar emocional e à redução do estresse e da ansiedade. Esses neurotransmissores também estão envolvidos na regulação do humor e na prevenção de doenças mentais.

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Outro efeito dessa atividade é a promoção da neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar ao longo da vida. Ademais, estimula a formação de novas conexões neurais e a reorganização de redes existentes, o que contribui para a aprendizagem e a memória.

Qual a frequência ideal de exercícios físicos?

Para colher os benefícios da atividade física para a saúde cerebral, é importante manter uma rotina regular e consistente. O Guia de Atividade Física para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda a prática de pelo menos 150 minutos por semana para adultos. Esse tempo pode ser dividido em sessões de exercícios de intensidade moderada a vigorosa, distribuídas ao longo dos dias.

No caso de crianças e adolescentes, a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 300 minutos semanais de atividade física. Essa quantidade maior é necessária porque o cérebro em desenvolvimento responde de forma ainda mais positiva aos estímulos.

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Vale ressaltar que a frequência ideal pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de sua condição física e objetivos específicos. O importante é encontrar uma atividade que seja prazerosa e adequada às habilidades individuais, levando em conta a orientação de um profissional da sua confiança.

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