O cérebro, como o órgão mais importante do corpo humano, desempenha um papel dominante em todas as funções. Sendo complexo e envolvido na inteligência, memória, linguagem, consciência, raciocínio lógico, cognição e emoção, ele regula fundamentalmente a maioria das atividades físicas e mentais. Inconscientemente, todos nós desenvolvemos maus hábitos que ‘destroem’ o cérebro, prejudicando seu funcionamento com o tempo e até mesmo aumentando o risco de doenças degenerativas. Veja quais são eles a seguir.
5 que hábitos destroem a memória e o desempenho do cérebro
1. Dormir pouco
A privação crônica de sono tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo dificuldades de memória e de concentração. Durante o sono, o cérebro consolida as informações adquiridas durante o dia, fortalecendo as conexões neurais e transferindo memórias de curto prazo para a memória de longo prazo.
Portanto, o sono inadequado compromete esse processo, resultando em problemas de memória, dificuldade de aprendizado e diminuição do desempenho cognitivo.
2. Má alimentação
Uma alimentação inadequada pode ter um impacto significativo na saúde cerebral. Dietas ricas em gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados podem levar à inflamação crônica no cérebro, danificando as células nervosas e prejudicando a memória.
Além disso, a falta de nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, ômega-3 e antioxidantes, pode comprometer a saúde cerebral e afetar negativamente o desempenho cognitivo.
3. Sedentarismo
A falta de atividade física regular está associada a diversos problemas de saúde, incluindo a saúde cerebral. O exercício físico estimula o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando a entrega de oxigênio e nutrientes essenciais.
Além disso, o exercício promove a produção de substâncias químicas benéficas para o cérebro, como neurotrofinas, que estimulam o crescimento de novas células cerebrais e melhoram a função cognitiva.
4. Tabagismo
O tabagismo é conhecido por seus efeitos prejudiciais à saúde em geral, e o cérebro não é uma exceção. A fumaça do cigarro contém substâncias tóxicas que podem danificar as células cerebrais e levar a problemas de memória e de concentração.
Este hábito ainda compromete o fluxo sanguíneo para o cérebro, reduzindo a quantidade de oxigênio e nutrientes disponíveis. A longo prazo, esses danos podem levar a doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.
5. Estresse
O estresse crônico também pode impactar negativamente no funcionamento do cérebro. Quando estamos estressados, nosso corpo libera hormônios, como o cortisol, que podem ter efeitos prejudiciais nas células nervosas e prejudicar a memória.
Ele está associado pricipalmente ao excesso de conectividade. Atualmente é praticamente impossível se desconectar, uma vez que celulares e computadores se tornaram indispensáveis tanto para a nossa vida pessoal quanto profissional.
No entanto, o uso excessivo dessas tecnologias pode se tornar perigoso, pois dificulta a nossa capacidade de assimilar informações e discernir a veracidade delas. Esse fenômeno é conhecido como “terceirização cognitiva”, quando deixamos de pensar ou lembrar de algo porque sabemos que podemos consultar nossos dispositivos eletrônicos, resultando em uma espécie de “sedentarismo mental”.
O mesmo problema se aplica ao consumo excessivo de notícias ruins. Quando nos deparamos apenas com informações negativas e memórias ruins, isso interfere na liberação da dopamina, substância responsável pelo nosso humor e prazer. É necessário encontrar um equilíbrio no uso da tecnologia e ser seletivo em relação aos conteúdos e informações que armazenamos.
Por fim, vale ressaltar que existem outros fatores que também podem afetar nosso cérebro negativamente, como fumar, cair na rotina monótona, ceder ao comodismo e à preguiça, pular o café da manhã, consumir grandes quantidades de açúcar e expor-se a volumes muito altos de música ou áudios nos fones de ouvido.
Embora muitos desses hábitos já estejam enraizados em nossas vidas, é fundamental fazer renúncias, transformá-los para preservar nossa saúde mental e física, e sempre que for preciso, buscar ajuda de um especialista.