Estas 7 leis Bizarras já existiram no Brasil; a 5ª é surpreendente

As leis mais estranhas são de autoria das Câmaras Municipais de Vereadores pelo Brasil, onde costuma ter uma aprovação mais fácil.

É fato que algumas condutas e hábitos mudam com o passar do tempo, mas algumas parecem muito improváveis. Diversas leis brasileiras, inclusive, aprovadas no passado, hoje não fazem o menor sentido. Dessa maneira, confira 7 leis mais estranhas que já foram válidas no Brasil.

continua depois da publicidade

As leis mais estranhas do nosso país são, em sua maioria, de autoria municipal, aprovadas nas Câmaras de Vereadores, onde é mais fácil conseguir a maioria dos votos para aprovação. Dessa maneira, é no âmbito municipal onde normalmente acontecem as maiores bizarrices.

As leis são criadas com objetivo de melhorar a vida do cidadão. Contudo, em alguns casos, a motivação pode ser bem estranha.

Confira algumas leis bizarras que já existiram no Brasil

Leia também
Lei bizarras que já existiram, leis estranhas do Brasil

Foto: montagem / Pexels – Canva PRO

A maior parte das regras mais estranhas do Brasil foram escritas no século passado, sendo esquecidas com o passar dos anos. Enquanto outras entraram em vigor recentemente e já caíram em desuso.

continua depois da publicidade

Confira 7 leis bizarras que já foram válidas no Brasil e estão extintas no dias atuais:

  1. Dar nomes de pessoas a animais de estimação: no ano de 2004, o deputado Pastor Reinaldo, do Rio Grande do Sul, apresentou um projeto de lei com objetivo de proibir que os tutores dessem nomes comuns de seres humanos aos animais de estimação. A ideia era evitar o constrangimento por quem tivesse o mesmo nome que um animal. Hoje em dia, no entanto, essa prática é bem normal e aceita pela população;
  2. Regras de gramática: essa poderia agradar os profissionais da educação. Em 1997, virou lei na cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, uma multa de R$ 100 por quem fizesse faixas e banners com erros gramaticais. Além disso, a multa subia para R$ 500 caso o erro fosse encontrado em outdoors;
  3. Aporofobia: esse termo se refere a aversão que algumas pessoas têm de pobres, e tem se tornado parte de discussões sobre as pessoas em situação de rua. Dessa maneira, a prefeitura de Porto União, no Estado de Santa Catarina, iniciou um debate com a criação da Lei nº 4.738/2021, que proíbe a realização de qualquer ato ou atividade desenvolvida em semáforos e cruzamentos de vias urbanas;
  4. Oferta de café amargo: a lei nº 10.297, do ano de 1999, do estado de São Paulo, é fonte de grande para quem aprecia o cafezinho sem açúcar. Ela garante que todo bar ou restaurante ofereça a opção de café amargo. Dessa maneira, além da opção adoçada, é preciso ter uma não adoçada. Pode parecer algo supérfluo, mas foi importante para as pessoas diabéticas ou com restrições ao açúcar;
  5. Comer melancia: parece um absurdo atualmente, mas em 1984 uma lei proibiu o consumo de melancia na cidade de Rio Claro, do interior de São Paulo. Contudo, a motivação foi de saúde pública, pois havia suspeita de que a fruta podia transmitir doenças como tifo e febre-amarela;
  6. Ter formigueiros em casa: ainda na cidade de Rio Claro, localizada no estado de São Paulo, houve proibição de que as pessoas tivessem formigueiros em casa no ano de 1965. Se a polícia descobrisse o não cumprimento dessa lei, seria preciso pagar uma multa de 2,5% sobre o valor de um salário mínimo vigente na época;
  7. Usar minissaia: no ano de 2007, uma lei criada pelo prefeito José Luiz Rodrigues, de Aparecida, no interior de São Paulo, proibindo que as mulheres utilizassem minissaia. A promulgação dessa lei é muito recente e acabou gerando revolta e efeito contrário, pois as mulheres começaram a usar ainda mais a peça de roupa proibida.

Compartilhe esse artigo

Leia também

Concursos em sua
cidade