Sigmund Freud

Vamos conhecer mais sobre esse homem que deixou sua marca na história e no mundo com suas teses sobre sexualidade infantil, ego e libido.

Mais conhecido como “Freud, o pai da psicanálise” (pois atribui-se a ele a criação da psicanálise), Sigmund Freud foi a pioneira personalidade importante nessa área do conhecimento humano. A psicanálise, grosso modo, pode ser entendida como um método que ajuda indivíduos a descobrirem a fonte de seus medos, anseios e conflitos originados do inconsciente.

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Autor de teorias e teses polêmicas, suas ideias ainda são bastante discutidas no mundo contemporâneo, apreciadas e por vezes detestadas.

Quem foi Sigmund Freud

Sigmund Freud foi um neurologista nascido em Freiberg (conhecida hoje como República Checa) no dia 6 de maio de 1856 e faleceu em Londres no dia 23 de setembro de 1939. Ficou muito conhecido por desenvolver as teorias e técnicas responsáveis pela aplicação da psicanálise a casos reais.

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Aos 4 anos a família de Sigmund Freud mudou-se para Viena, e lá se estabeleceu, trabalhava e estudava. Formou-se em medicina no ano de 1881, conheceu sua futura esposa, Martha Bernays Freud (Hamburgo 26 de julho de 1861 – Londres 2 de novembro de 1951), no ano de 1882 e casou-se no ano de 1886. Teve 6 filhos: Mathilde (1887), Jean-Martin (1889), Oliver (1891), Ernst (1892), Sophie (1893), Anna (1895).

Logo após sua formatura, Freud se dedicou ainda mais às pesquisas comportamentais e começou a ser mais visto como um cientista do que um médico.

Sigmund Freud, no início de carreira, foi muito influenciado pelo trabalho de seu amigo vienense, Josef Breuer, que descobrira que, ao encorajar um paciente histérico a falar desinteressadamente sobre as primeiras ocorrências dos sintomas, os sintomas, por vezes, iam diminuindo de forma gradual.

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Ainda inspirado por seu amigo Breuer, Sigmund Freud insistiu que as neuroses têm suas origens em experiências profundamente traumáticas que ocorreram no passado do paciente/das pessoas. Ele acreditava que as ocorrências originais haviam sido esquecidas e escondidas da consciência.

Freud tinha como tratamento fazer com que seus pacientes (ou capacitar seus pacientes a) se recordarem de experiências possivelmente traumáticas de forma a levar estas à consciência, e, ao fazê-lo, confrontá-la tanto intelectual quanto emocionalmente.

Seguindo essa metodologia, Freud acreditava que ao desabafar os seus problemas essa pessoa poderia se livrar dos sintomas neuróticos. Freud e Breuer publicaram essas teorias e outras descobertas em Estudos sobre a Histeria (1895).

Principais obras de Sigmund Freud

Sigmund Freud e Breuer realizar muitos trabalhos juntos, mas em certo ponto os dois se separaram para cada um seguir a sua linha de raciocínio, por assim dizer. Freud sempre enfatizava o lado sexual como sendo a origem dos problemas neurológicos; já Breuer não compartilhava tanto dessas ideias.

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Freud então continuou seus estudos e experiências e publicou muitas obras. Veja algumas das principais:

A interpretação dos sonhos

A obra “A interpretação dos sonhos” foi publicada em 1900, tornando -se um marco e início de estudos com sua própria interpretação. Nela são mostradas algumas teorias do inconsciente relacionadas com a interpretação de sonhos. Em estudos futuros deFreud isso será a base para o que passou a chamar de a “teoria do complexo de Édipo”.

Essa obra teve mais de 8 edições pelo próprio Freud e na terceira edição ele acrescentou um novo capítulo que discutia os simbolismos do sonho. Neste, ele se influenciou por Wilhelm Stekel.

Trata-se, por outro lado, de uma obra freudiana que foi considerada um fracasso de vendas, pois ficou 8 anos sem vender cópia alguma. Após esse período sua obra ficou notória e passou a vender, mas para muitos estudiosos (imagine para leitores comuns), a obra era considerada complexa.

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Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade

A obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade” foi publicada em 1905. Nesta obra, Freud faz uma análise resumida de três ensaios avaliando e expondo o propósito, a origem e o destino da vontade sexual e suas novas descobertas. Fala também sobre a origem e comportamento do ego.

Nessa obra, críticos apontam para o fato de ele se inspirou por J. Laplanche na questão da Teoria da Sedução Generalizada.

Introdução à Psicanálise

A obra “Introdução à Psicanálise” foi lançada em 1916 e é uma das obras mais populares de Freud. Nela ele retrata a psicanálise como uma área do saber científico. Freud trata no livro das principais categorias da psicanálise.

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Busca mostrar que além de um motivo consciente para algo estar andando da maneira que anda em sua vida também tem um motivo não consciente que pode ser trazido à tona em sessões de psicanálise.

Psicologia das Massas e Análise do Ego

A obra “Psicologia das Massas e Análise do Ego” foi lançada em 1923. Nesta obra Freud expõe o contraponto da psicologia de apenas um indivíduo com a psicologia de um grupo social, que não é tão claro de se identificar quanto parece.

A psicologia individual analisa apenas aquele indivíduo e seus caminhos para a satisfação, impulsos e por vezes pode não dar importância às interações desse indivíduo com as pessoas ao seu redor, isso para fazer uma análise do próprio indivíduo.

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Psicanálise e Teoria da Libido

A obra “Psicanálise e Teoria da Libido” foi lançada em 1923. Nesta obra Freud propõe que o interesse sexual e a sua estimulação acompanha o indivíduo toda a sua vida e está ligado a tudo o que o indivíduo realiza, deseja e pensa. Alega também que a formação do indivíduo e o seu caráter é proporcional ao desenvolvimento da sua libido.

Neurose e Psicose

A obra “Neurose e Psicose” foi lançada em 1924. Trata de desenhar a relação entre o Id, o Ego e o Superego. Trata também sobre a perda da realidade pela qual alguns indivíduos passam e aborda a Neurose e a psicose, como sendo uma espécie de rebelião do Id com o mundo exterior.

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Conclusão

Freud foi o pai da psicanálise e, o criador dessa terapia, por assim dizer. Realizou muitos estudos na área e publicou bastantes obras, tornando-se um homem notável. Vale lembrar, para encerrar, uma de suas famosas frases:

“Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro”.

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