Pissarro

Pintor Francês do século XIX, integrante do movimento artístico conhecido como impressionismo Camille Pissarro.

Nascimento de Pissarro

Em 10 de julho de 1830, Jacob-Abraham-Camille Pissarro nascia em Charlotte Amalie, antiga colônia dinamarquesa no Caribe. Filho de um Português Judeu Abraham Gabriel Pissarro e de Rachel Manzano Pomie.

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Aos doze anos de idade, ingressou os estudos em um internato na capital da França. Após a sua formação escolar, retorna à cidade natal, realizando trabalhos no comércio que a família mantinha e, nas horas livres, dedicando-se ao seu talento e hobby de pintar.

Anos mais tarde, tornar-se-ia um dos maiores pintores impressionistas, foi inclusive, o fundador do movimento. Pissarro foi o único dos membros deste movimento a participar das oito expedições independentes organizadas pelo grupo na cidade Luz.

Pissarro e as pinturas

Quando conheceu o pintor dinamarquês Fritz Melbye, que havia recebido ordens do governo de seu país para pesquisar sobre flora e fauna venezuelana no ano de 1849, foi convidado por ele a participar da expedição e assim, atravessou a Venezuela ao lado de Melbye.

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Retornou à França em 1855, dedicou-se aos estudos em algumas instituições acadêmicas como a academia Suíça e a Escola de belas artes.

Foi discípulo de Jean-Baptiste-Corot, classificou-se para compor o elenco que exporia suas obras no salão de Paris, no ano de 1859. Desenvolvia ainda nesta época, um estilo considerado tradicional.

Novas inspirações

Em busca de novos cenários para compor suas obras, mudou-se para Pontoise norte da França. No ano de 1869, mudou-se para Louveciennes às margens do rio Senna. No decorrer da guerra franco-prussiana, Pissarro se refugiou em Londres. 

Durante seu exílio na Inglaterra, Pissarro produziu doze pinturas a óleo.

Entre elas estão:

  • Landscape Near Louveci” (1870)
  • “The Avenue Sydenham” (1871)
  • Lower Norwood” (1871)

Quando volta à França, Pissaro participa de um grupo de pintores que executam seus trabalhos ao ar livre, essas obras eram desenvolvidos em telas de tamanhos menores e mais pessoais.

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Pissarro e sua primeira exposição independente

No ano de 1874, Pissarro e seu grupo com aproximadamente 30 membros, entre eles: Sisleu, Degas, Renoir, Cézanne e Monet, organizaram a primeira exposição independente, visando algum lucro ou sucesso comercial.

Anos mais tarde, Louis Leroy crítico de artes usou o termo “impressionista” ao descrever os quadros de Pissarro, especialmente sobre o quadro “impressões, nascer do sol”.

No ano de 1886, o movimento havia ganhado características diferentes, dada a inclusão ao movimento de artistas como: Georges Seurat, Paul Signac e Gauguin, que “contribuíram” com obras que não agradaram aos veteranos do movimento impressionista.

Telas que foram aplicadas a nova técnica “pontilista” usando cores puras que, aplicadas com pontos minúsculos, quando se fundiam, exibiam formas impressionantes de um determinado ponto de vista.

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Essa técnica dava aos pintores o título de “neoimpressionistas”. Entretanto, uma doença acometeu seus olhos e Pissarro se viu obrigado a pintar em ambientes isolados.

As últimas obras de Pissarro foram as que retratavam o cenário urbano de Rouen e Paris, produzidas por entre as janelas.

As mais variadas técnicas de pinturas foram usadas por Camille Pissarro, desde aquarela, óleo, litografia e água forte. Pissarro compôs um belíssimo conjunto de telas que exibiam cenários urbanos e rurais.

Eternizou-se com os quadros que conseguiam retratar cenários de maneira delicada e com paletas de cores suaves e pela capacidade que tinha de pintar sombras, reflexos e luzes em suas telas.

No dia 13 de novembro de 1903, na capital da França, Pissarro faleceu.

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Por: Érica Calefi

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