Osíris

O culto ao Deus Osíris remonta a mais de 2000 a.C, e sua representatividade e simbologia está na ideia de nascimento, ressurreição, justiça e fertilidade.

O culto ao Deus Osíris remonta a mais de 2000 a.C, e sua representatividade e simbologia está na ideia de nascimento, ressureição, justiça e fertilidade.

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Osíris é o Deus que nasce da Deusa Nut mãe dos deuses e deusa dos céus e também sua mãe. Seu pai é o Deus Geb deus da Terra. Os seus irmãos eram: Néftis, deusa da morte; e Ísis, deusa do amor, da natureza e da magia Set, deus da guerra, da violência e do caos.

A LINHAGEM DO FARÓ

Os faraós, para manter a linhagem dos deuses, arranjavam casamentos com incesto, ou seja, se casavam com irmãos, ou pessoas com linhagem de primeiro grau de parentesco. O objetivo era a preservação do sangue “real”, o sangue dos “Deuses”. Então Osíris era casado com Ísis, sua irmã, e set era casado com sua outra irmã Néftis.

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OSÍRIS E SUA HISTÓRIA

A Osíris ficou o poder de governar o desenvolvimento da agricultura no Egito, e a Set, ficou a responsabilidade por controlar as terras do deserto. Isso não a gradava muito a Set, pois Osíris também era aclamado como um Deus justo e benevolente, causando ainda mais sua ira.

Set tinha inveja de seu irmão e cobiçava o seu trono. Dessa maneira planejou uma conspiração para tirar Osíris de seu trono. Ao viajar para o desenvolvimento da agricultura para outros povos, retorna ao Egito e é recebido pelo seu irmão com um jantar de boas-vindas e ali inicia seu plano.

Osíris gosta do banquete se diverte e se embebeda. No meio do jantar Set desafia a todos a um jogo em que duvida de que alguém ali presente entrasse em seu cofre de ouro com pedras preciosas. Se alguém conseguisse iria ficar com o cofre, no entanto, todos tentam e ninguém consegue.

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Na hora em que Osíris entra, o cofre é sob medida para ele. Então, ele é aprisionado dentro do cofre de ouro. Set lança o cofre no rio Nilo e casa-se com Isís, tornando-se o faraó soberano do Egito.

OSÍRIS E A MUMIFICAÇÃO

Isis pede ajuda ao deus da sabedoria Toth para ajudá-la a encontrar Osíris. Ela encontra o cofre no Nilo e ao encontrar Isís pede para Toth que o traga à vida. Mas, antes, Isís se transforma em um pássaro e sobrevoa o corpo de Osíris e eles têm um filho, Hórus. A sua missão é vingar a morte de seu pai.

O ritual que Toth e Isís iriam realizar para ressuscitar Osíris não se concretiza, pois Set descobre e rouba o corpo de Osíris, esquarteja-o e o espalha todo o Egito. Isís e Toth buscam os pedaços do corpo de Osíris e reconstituem costurando seus pedaços. A única parte que eles não encontram de Osíris é o “falo”( órgão reprodutor masculino). Dessa maneira, dizem: “ele se perdeu no rio Nilo, por isso o Nilo é fértil e abundante”. Osíris é considerado a primeira múmia da história do Egito.

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O corpo de Osíris é reconstituído, mas com ajuda do Deus Anúbis, Isís e Toth trazem Osíris de volta à vida. Assim Osíris, ao ressuscitar, torna-se herdeiro do reino dos Mortos. Junto com Anúbis ele passa julgar as almas que irão viver a eternidade na luz ou as que vão ser condenadas a eternidade das trevas. Para isso, as almas eram julgadas no “Tribunal de Osíris”.

O TRIBUNAL DE OSÍRIS

O “Tribunal de Osíris” faz parte da crença da vida após a morte dos egípcios, pois, de acordo com os preceitos de uma vida ética e justa, se tinha o direito de retornar do mundo dos mortos e viver a eternidade. Isso era mediado em uma balança na qual o morto tinha pesado de um lado da balança seu coração e do outro lado uma pena de avestruz. Se seu coração pesasse menos que a pena tinha o direito de voltar para o seu corpo e viver a vida eterna.

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