Michelle LaVaughn Robinson Obama é uma escritora e advogada norte-americana. Nascida em 17 de janeiro de 1964, ficou conhecida em todo o mundo como a esposa do 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Também é lembrada como a 44ª primeira-dama do país. Outro destaque é que foi a primeira negra a ocupar tal posição.
Infância e juventude de Michelle Obama
Michelle passou a maior parte da sua vida em Chicago, onde morava com sua família em um apartamento de um quarto só. Estudou Sociologia na Universidade de Princeton (Princeton University) e na Escola de Direito de Harvard (Harvard Law School).
Desde cedo, sua mãe, Marian Shields Robinson, a incentivava a correr atrás daquilo que gostaria de realizar. O pai, Fraser Robinson III, dizia o mesmo: “Tudo é possível”.
Tais afirmações contrariavam o que alguns professores pensavam sobre ela, já que “ela era apenas uma garota negra do sul de Chicago”. A voz de seus pais, no entanto, ressoava mais forte.
Como Michelle e Barack Obama se conheceram?
Michelle foi mentora de seu futuro marido, Barack Hussein Obama (de quem relata que achou o nome estranho), na Sidley Austin, mesma empresa de advocacia em que ambos trabalhavam. Obama era apenas um jovem advogado associado de verão.
Nessa empresa, propriedade intelectual e marketing despontavam entre seus principais trabalhos.
No início, relutou um pouco ao clichê de se apaixonar pelo único negro da firma. No entanto, ao se encantar pelo modo com o qual se engajou em uma causa social, não teve como não se render. Os dois vieram a se casar algum tempo depois, no ano de 1992.
Mãe, profissional e esposa de candidato à presidência dos EUA
Ao lado de Barack, tornou-se mãe de duas meninas: seis anos após se casar, veio a primogênita Malia Ann Obama, de 20 anos. Três anos depois, a caçula Natasha Obama (conhecida como Sasha), de 17 anos.
Ao longo de sua carreira, sempre se preocupou se estava conseguindo equilibrar bem os papéis de mãe e profissional.
Antes de interromper seus trabalhos para se dedicar à primeira campanha eleitoral de Barack para presidente dos Estados Unidos, ganhava quase 275 mil dólares por ano.
Quando seu marido foi eleito presidente, Michelle sempre procurou defender os direitos das mulheres e meninas em todo o mundo, sendo uma importante figura para o público feminino. Apesar disso, ela não gosta de se encaixar em rótulos como “feminista”.
Para ajudar no cuidado com as netas, a mãe de Michelle, Marian Robinson, chegou a se mudar para a Casa Branca.
Seu lado escritora
Em novembro de 2018, publicou uma autobiografia, “Becoming” (ou “Minha História”, na versão em português). Trata-se de um livro de memórias.
Na obra de reflexão, Michelle convida os leitores a entrarem no seu mundo, relatando as experiências que a tornaram que é hoje.
As páginas narram desde a infância de Michelle na zona sul de Chicago até os anos como executiva, tentando conciliar as responsabilidades da maternidade e do trabalho.
Também fazem parte do livro as experiências passadas dentro da Casa Branca, em um período no qual a residência oficial dos presidentes norte-americanos foi a mais inclusiva da história.
“Becoming” é descrito pelos críticos como “um relato íntimo de uma mulher de alma e substância que desafiou constantemente as expectativas”.
Para a autora, escrever o livro lhe trouxe a possibilidade de refletir pela primeira vez a respeito da trajetória que a sua vida tomou. A força de dentro dela a inspirou a capacitar outras pessoas.
Portanto, um de seus desejos é que o livro ajude os leitores a se tornarem quem, de fato, esperam ser.
Por Crislayne Andrade