Maldição do Faraó

Descoberto em 1922, o túmulo do jovem faraó Tutancâmon traz consigo a maldição de que aquele que o perturbar ou violar o local onde seu corpo descansa, enfrentará o que se deu o nome de Maldição do Faraó.

Em 1922, o arqueólogo Howard Carter e seu amigo e patrocinador Lord Carnarvon encontraram, durante uma expedição no Vale dos Reis, no Egito, a tumba do faraó Tutancâmon, que faleceu quando ainda era adolescente. Entretanto, a câmara funerária só foi aberta em 16 de fevereiro de 1923, quando as autoridades egípcias permitiram a sua abertura oficialmente.

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Este momento é considerado, por muitos estudiosos da área, como uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século.

Segundo Carter, numa antecâmara no túmulo do faraó, foi encontrada a escrita que deu origem a maldição: “ A morte golpeará com seu tridente aquele que perturbar o repouso do faraó”.

 A possível farsa da maldição do faraó

Um pouco menos de cem anos após a sua descoberta, a maldição do faraó não pode ser corroborada e nem ao menos descartada. Alguns historiadores relatam que a maldição do faraó foi inventada por Howard Carter e por seus companheiros numa tentativa de afastar a imprensa e os olhares curiosos longe da expedição.

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Entretanto, algum tempo após a abertura da câmara funerária do jovem faraó Tutancâmon, fatos um tanto quanto perturbadores ocorreram, inclusive mortes.

A morte de Lord Carnarvon

Uma das primeiras vítimas da maldição foi o próprio Lord Carvarnon. Segundo dados históricos, Carvarnon morreu após ter se cortado ao fazer a barba. O corte ocorreu em cima do lugar onde ele havia sido picado por um mosquito dias antes, o que fez com que o corte inflamasse e Carnarvon fosse acometido por uma febre, o que o levou a morte.

Após a morte do aristocrata, a maldição ganhou força e foi sustentada quando mais pessoas que trabalhavam na expedição morreram de forma inexplicável.

A morte de George Jay Gould I

Em 1923, após a morte de seu amigo Carnarvon, George jay Gould I fez uma visita ao Egito e ao túmulo do Faraó. Historiadores dizem que nesta visita, o financista teria contraído uma febre.

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No dia seguinte a visita, o seu quadro de saúde piorou o que o levou a morte dia após a visita a câmara funerária de Tutancâmon.

A morte de Charriel Manson

Charriel, uma jovem americana e estudante de história e arte resolveu, juntamente com o seu marido Garry Manson, que faria uma viagem ao Egito. Na expedição, a jovem contraiu um fungo, pelo simples toque as paredes da tumba de Tutancâmon.

Quando retornou aos Estados Unidos, a jovem foi hospitalizada e, após uma biópsia dos pulmões, os médicos detectaram a presença do fungo Aspergillus Niger.

Apesar de ser facilmente combatido pelo corpo, a jovem que tinha acabado o tratamento contra o câncer e estava com o sistema imunológico frágil não conseguiu resistir a infecção causada pelo fungo e faleceu aos 38 anos de idade.

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Teorias

Acredita-se hoje que as mortes que ocorreram após a abertura do sarcófago do faraó estejam ligadas a presença de fungos e organismos perigosos e danosos a saúde que permaneceram na câmara durante anos.

Sendo assim, muitos acreditam que a maldição seja apenas uma farsa e não uma realidade, e que as mortes tenham acontecido por fatores ambientais e microrganismos fatais.

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