DEFINIÇÃO E TRANSMISSÃO
A malária é uma doença infecciosa causada por um protozoário conhecido como plasmódio ou plasmodium, um parasita unicelular que se aloja na fêmea do mosquito Anopheles, cujo período de incubação pode variar de acordo com os tipos e espécies desse protozoário, e desta forma, fazendo com que a doença seja transmitida aos seres humanos. Esta espécie de inseto costuma ser mais abundante em períodos diurnos, mas também pode se encontrado à noite, porém em menor quantidade.
Embora esta doença seja de tratamento relativamente fácil, sua cura total consiste no diagnóstico precoce, caso contrário ela pode evoluir e até mesmo levar o doente a óbito.
A malária não é de perfil contagioso, ou seja, o portador do plasmódio uma vez infectado, não se torna transmissor da doença para outro indivíduo. A transmissão só ocorrerá por meio do vetor de transmissão, ou seja, o mosquito portador.
Vale ressaltar também que a malária não é uma doença que atinge perfis específicos de pessoas, portanto qualquer um pode contraí-la, já que também é um tipo de enfermidade cuja transmissão se dá por meio de picada do mosquito, de forma que, basta apenas estar em contato com regiões onde haja incidência do inseto para contrair a doença
SINTOMAS
Basicamente os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, cefaleia (dor de cabeça) e sudorese, mas um fato interessante a ser observado é que em alguns casos, o portador da doença pode apresentar antes desses sintomas principais, sintomas menores como, náusea, vômito indisposição e falta de apetite. Em seu estado mais avançado a doença pode apresentar sintomas mais graves como prostração, dificuldade de respirar, baixa pressão arterial, alteração de consciência, delírios e até hemorragias.
Porém um indivíduo que já contraiu malária em outras ocasiões pode adquirir um estado de relativa imunidade, dependendo da ocasião, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma quando vítima de uma nova infecção. Apesar disso, especialistas de saúde aconselham que se o indivíduo esteve em alguma área com incidência de malária num período médio de seis meses, que avise ao profissional de saúde local, ou caso precise viajar para um local onde haja manifestação da doença, que procure se orientar a respeito das medidas de prevenção.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Em nosso país, boa parte dos casos de malária está concentrada na região Amazônica, nas regiões dos estados do Acre, Amapá, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Embora nos outros estados a incidência seja menor, não há como negligenciar o fato de que a doença não só está presente nestas regiões, como também alcança grandes índices de mortalidade, mais até do que nas regiões de maior incidência.
Basicamente a prevenção para esta doença está no cuidado individual, através de medidas simples do tipo, uso de mosquiteiros, proteção de braços e pernas, telas em portas e janelas, e lógico, uso de repelentes. Já no âmbito coletivo, meios como borrifação intradomiciliar (fumacê), drenagem de ruas e demais obras de saneamento se tornam medidas altamente eficazes no combate à eliminação de criadouros do mosquito.
Embora a malária seja uma doença com alta possibilidade de cura, ainda não foi desenvolvido nenhum tipo de vacina contra ela. Estudos indicam testes com desenvolvimento de substâncias que impliquem gerar o fortalecimento da imunidade, mas ainda sem resultados satisfatórios.
O tratamento ideal, indicado pelo próprio Ministério da Saúde, num primeiro momento é o de regime ambulatorial, com medicação por meio de comprimidos fornecidos pelo SUS. Apenas para os casos mais graves indica-se hospitalização e internação. Lembrando que o critério para avaliação de cada caso depende de fatores tais como, tipo do protozoário causador da doença, idade do paciente, condições específicas como gravidez e problemas crônicos de saúde, além do nível de gravidade diagnosticado em cada paciente.
Tomadas as devidas precauções, seja na prevenção da doença ou mesmo após adquiri-la, é possível combatê-la garantindo a cura completa do paciente.