Guerra Fria

Saiba o que motivou a Guerra Fria, quais os países envolvidos e o que representou a construção e queda do muro de Berlim

A Guerra Fria foi um conflito político e histórico entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS), que ocorreu entre os anos de 1945 a 1991.

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O nome “Guerra Fria” foi dado em 1947 por Bernard Baruch, assessor americano da presidência, para se referir à rivalidade entre as duas maiores potências mundiais que, mesmo tendo um forte armamento, preferiram não levar o combate às vias de fato, ou seja, com armas de fogo.

Tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética se uniram a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, respectivamente, possuindo, assim, um arsenal de armas atômicas capazes de derrubar o planeta e, com certeza, essa não seria a intenção dos rivais políticos com interesses econômicos.

O que motivou a Guerra Fria?

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Disputa pelo poder. Essa é a resposta que resume o conflito que gerou o maior marco da história da Guerra Fria: o muro de Berlin.

Tudo teria começado na Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), do qual os Estados Unidos e a União Soviética saíram vencedores após derrotarem o fascismo e o nazismo, dois inimigos em comum.

A aliança entre esses dois países durou apenas o tempo suficiente para derrubarem os inimigos. Logo após o fim da II Guerra, cada um decidiu seguir o seu caminho em busca de maior poder econômico, territorial, bélico e espacial, querendo ser, inclusive, os primeiros a enviar um satélite artificial ao espaço ou o homem à lua (fato realizado pelos Estados Unidos).

Para dar início ao projeto de se tornar única grande potência mundial, um conflito se estabeleceu entre as duas superpotências: de um lado, os Estados Unidos travavam uma estratégia contra a permanência de soviéticos em território americano, tendo se unido aos países europeus e formado a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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Do outro lado, a União Soviética se uniu aos países comunistas, criando o Pacto de Varsóvia, que incluía Romênia, China, Cuba, Coreia do Norte, Alemanha Oriental, Albânia, Polônia e Tchecoslováquia.

Quando os países se aliaram, cada uma, à Coreia do Sul e a do Norte, um novo conflito surgiu em meio à Guerra Fria: a Guerra da Coreia (1950 – 1953). Anos mais tarde, foi a vez do país comunista Vietnã do Norte – apoiado pelos soviéticos – invadir o país capitalista Vietnã do Sul – apoiado pelos americanos – e iniciar a Guerra do Vietnã (1959 – 1975).

Entretanto, o auge da Guerra Fria ainda estava por vir: a crise dos mísseis.

O que foi a crise dos mísseis que quase acabou com o mundo?

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A Guerra Fria quase avançou para um conflito nuclear no ano de 1961, quando um grupo paramilitar de exilados cubanos anticastristas receberam apoio dos Estados Unidos para derrubar o regime socialista de Fidel Castro (líder cubano à época).

A “invasão da Baía dos Porcos”, como ficou conhecido o episódio, e os mísseis nucleares na Itália e na Turquia mantidos pelo governo americano, foram motivações suficientes para que a União Soviética implantasse mísseis em Cuba, por ser mais próximo do rival.

Durante 13 dias de tensão e conflitos, os EUA pediam a retirada dos mísseis sob pena de atacar a URSS com armas nucleares – basicamente, ameaçaram destruir o planeta! A ameaça parecia prestes a se realizar, quando a URSS retirou os mísseis de Cuba e, em seguida, os EUA fizeram o mesmo quanto aos mísseis na Itália e na Turquia após selarem um acordo.

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Construção e queda do muro de Berlim

Longe da Guerra Fria acabar, o fim da crise dos mísseis só fez o mundo respirar um pouco aliviado. Em 1961, um muro foi erguido entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental (a Alemanha perdeu na 2ª Guerra e precisou escolher um lado entre os países vencedores, incluindo França e Inglaterra), com o objetivo de separar ambos os países com base aliada diferente.

Isso ocorreu porque a URSS não se aliou aos países capitalistas que impuseram seu domínio sobre a Alemanha Ocidental. Pelo contrário, passou a influenciar a Alemanha Oriental, causando a construção do Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria.

Depois de vários problemas enfrentados pela União Soviética, como a excessiva expansão imperial, deflagrando em uma crise financeira devido aos intensos gastos com armamento, os poucos recursos tecnológicos e ideias liberais semelhantes aos adotados pelos Estados Unidos, os soviéticos não queriam mais apoiar o governo comunista na Alemanha Oriental.

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Com essa decisão, multidões de pessoas promoveram o que foi considerado símbolo do fim da Guerra Fria: a queda do muro de Berlim, em1989.

Sobre as ideias liberais, que também envolviam uma URSS mais democrática, o responsável por isso foi o líder soviético, Mikhail Gorbachev,que incentivou as nações aliadas dos soviéticos a encarar uma URSS semelhante aos EUA.

Sendo assim, dois anos após a derrubada do Muro de Berlim, a URSS foi desintegrada e transformada em várias repúblicas, uma delas – a maior de todas – é a Rússia.

Com o fim da Guerra Fria e da URSS, o capitalismo foi implantado nos países socialistas, mostrando que os EUA ainda detinha força e potência mundial.

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