Esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica, autoimune e caracterizada por surtos, que podem durar até 24 horas e retornar 30 dias depois com o agravamento ou surgimento de um novo sintoma (fadiga, problemas cognitivos ou alterações motoras, por exemplo).

Esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e sob forma de surtos, que afeta o sistema nervoso central, comprometendo funções cognitivas e mentais. A doença é predominante em mulheres e pode ocorrer entre 20 a 50 anos de idade.

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As causas da esclerose, apesar de não definitivas, podem ter relação com estresse, exposição ao sol, infecções virais ou genética. Mesmo sendo uma doença progressiva do SNC, é importante salientar que a esclerose múltipla não é uma doença mental.

O que é esclerose múltipla?

Esclerose múltipla é uma doença crônica, neurológica e autoimune cujo sistema imunológico ataca as próprias células de defesa, inflamando a bainha de mielina, uma capa protetora dos neurônios.

A esse processo dá-se o nome de desmielinização, fazendo com que o cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal não consigam executar suas funções, comprometendo visão, equilíbrio, força muscular e locomoção.

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Principais sintomas

Os sintomas mais comuns da esclerose múltipla são:

Fadiga

A sensação de esgotamento físico ou mental mesmo diante de uma tarefa que exige menos esforço é um dos sintomas mais incapacitantes da esclerose múltipla. Pode ser secundária também, causada por estresse ou depressão.

Distúrbios sensoriais

Dormências, formigamentos e alfinetadas são conhecidos como parestesia, uma condição que, em alguns casos, é temporária e inofensiva, mas na esclerose é crônica e revela que os nervos já foram comprometidos. A dor e a queimação na face, causados pela nevralgia do trigêmeo, também fazem parte do quadro da EM.

Dificuldades cognitivas

A esclerose múltipla também afeta a memória, a concentração, a rapidez em processar informações e a visão espacial. Por raramente incapacitar o paciente em suas tarefas, além de ser imperceptível, é preciso realizar testes para um diagnóstico preciso.

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Alterações motoras

Os surtos da EM podem dificultar a mobilidade e a locomoção do paciente, causando espasmos, tremores, rigidez muscular, desequilíbrio, vertigens e perda de força. A fraqueza muscular está intimamente ligada ao sistema nervoso central comprometido, e não exatamente na musculatura. Ainda assim, a prática de atividades físicas promete ajudar na manutenção do tônus muscular.

Alterações visuais

A desmielinização também afeta a visão na esclerose múltipla. Dor ao movimentar os olhos, diplopia (visão dupla) e neurite óptica (visão borrada, embaçamento ou perda visual) são comuns para quem sofre da doença.

Problema de fala

A dificuldade na expressão da linguagem também é um dos sintomas da esclerose múltipla, podendo ser leves a graves. Fala arrastada, fraqueza, pausa longa entre as palavras, incompreensão do que é dito ou dificuldade para articular as frases estão entre os problemas enfrentados pelos pacientes.

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Outros sintomas relacionados a EM

  • Depressão, ansiedade, alteração de humor;
  • Dificuldade para controlar a bexiga e o intestino;
  • Intolerância ao calor que ocasiona fadiga, tremores e problemas visuais.

Os sintomas da esclerose múltipla ocorrem sob forma de surtos, ou seja, quando surge um novo sintoma ou agravamento do quadro, normalmente ele tem duração de até 24 horas. Só é considerado surto, entretanto, se tais sintomas surgirem após 30 dias desde o primeiro sinal caracterizado surto.

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