Eletricidade é definida como um grupo de fenômenos físicos relacionados com a presença e o fluxo de carga elétrica. Os efeitos desses fenômenos podem ser percebidos por meio de diversos eventos naturais, como, por exemplo, os relâmpagos.
A eletricidade é considerada como parte essencial da natureza e também uma das formas mais utilizada de energia. Essa energia é capaz de ser obtida através da conversão de algumas fontes, como o gás natural, carvão, fluxos de água, petróleo, etc.
No estado natural a eletricidade é invisível, outras de suas características é ser inodora e não apresentar som. O indivíduo somente conseguirá perceber a energia elétrica quando ela se apresentar durante a sua transformação para o calor, som, luz ou movimento.
Devido a transformação da eletricidade, ela se torna altamente perigosa ao ser humano, de modo que uma determinada quantidade de energia elétrica ao percorre o organismo pode levar uma pessoa a morte ou causar graves danos ao corpo.
Por causa dos perigos que a eletricidade pode causar ao homem, ela somente deve ser manipulada por profissionais qualificados na área.
O corpo humano também possui energia elétrica e essa energia é aplicada no seu sistema sensorial, dessa forma quando os estímulos elétricos são acionados os músculos se movimentam.
Descoberta da eletricidade
Foi o filósofo grego Tales de Mileto quem descobriu a eletricidade. Isso aconteceu quando ele esfregou um âmbar a um pedaço de pele de carneiro e, após fazer isso, observou que pequenos fragmentos de palhas e lascas de madeira foram atraídas pelo âmbar.
Na época o filósofo acreditou que o experimento havia sido um fenômeno de magnetismo, porém Mileto não sabia que tinha descoberto a eletricidade estática por meio do atrito.
Nomes importantes
Em 1600, enquanto William Gilbert estudava a eletricidade, seus estudos avançaram e ele conseguiu entender melhor a resistência de alguns materiais. O termo “eletricidade” veio dos estudos de Gilbert e é derivado do latim “electrum”, que quer dizer âmbar.
Contudo, os estudos saíram da teoria para prática com Otto Von Guericke, no ano de 1650. Ele foi responsável pela construção da 1º máquina eletrostática que funcionava como uma espécie de gerador.
Somente no século XVIII que o homem descobriu a presença da eletricidade na natureza. Um dos experimentos mais clássicos foi realizado por Benjamin Franklin, quando usou uma chave de metal fixada a uma pipa. Depois disso ela foi empinada durante uma tempestade e, através do relâmpago conduzido, houve a criação do primeiro para-raios.
Luigi Galvani usou descargas elétricas em uma rã e como resultado conseguiu mexer as pernas do anfíbio, porém ele não entendeu muito bem como esse evento ocorreu.
Em 1800, Alessandro Volta descobriu que o sistema nervoso utiliza ligações elétricas no envio de sinais para o corpo. Charles François de Cisternay Du Fay, por sua vez, afirmou que existem dois tipos de força elétrica, sendo a primeira de atração e a segunda repulsão.
Alessandro Volta, foi o criador da eletricidade moderna e inventou a pilha que possibilitou uma forma de produção da corrente elétrica.
No ano de 1820, André-Marie Ampère constatou as associações entre correntes paralelas. Em 1831, as descobertas de Michael Faraday contribuíram para o desenvolvimento do motor elétrico e também do transformador.
Em 1873, Zénobe Gramme comprovou que é possível transmitir a eletricidade de um ponto para o outro por meio de cabos condutores.
Thomas Edison foi o inventor da lâmpada incandescente, sua criação foi feita em 1879. Depois de dois anos, Edison construiu a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos.
Em 1890, Joseph John Thomson descobriu o elétron e essa descoberta marcou a mudança da ciência da eletricidade para a eletrônica.