O câncer linfático é também conhecido como linfoma e está relacionado ao funcionamento anormal dos linfócitos.
Este tipo de câncer não afeta apenas um local de nosso corpo, mas sim, qualquer lugar onde existam células linfáticas.
Sua principal característica é o inchaço indolor que pode surgir principalmente no pescoço e garganta.
O câncer linfático tem cura e é o tumor que afetou Édson Celulari, Reynaldo Gianecchini e Dilma Rousseff.
O que é um linfócito
Os linfócitos são glóbulos brancos e sua principal função é proteger nosso organismo de ameaças externas.
Quando uma ameaça aparece em nosso organismo, o primeiro sintoma é uma inflamação nos gânglios (que são pequenas glândulas do sistema linfático). Com isso, estes gânglios começam a inchar, ficando muito doloridos.
Podemos considerar isso como um aviso que nosso organismo nos dá de que algo está acontecendo.
No caso do câncer linfático, os gânglios também incham, porém, a diferença é que os caroços que surgem são indolores.
Prevalência
O câncer linfático é uma doença considerada rara, visto que anualmente surgem apenas 10 mil novos casos da doença.
A mortalidade chega a 4 mil pessoas por ano.
O estado onde o câncer está mais presente é no Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, a doença afeta 9,83 a cada 100 mil homens e 8,35 a cada 100 mil mulheres.
Causas
Ainda são desconhecidas as causas para a doença, mas o que se sabe é que pode haver alguma relação com o histórico familiar.
Quem possui o sistema imunológico enfraquecido, também está mais propenso a adquirir um linfoma. Isso pode ocorrer em pacientes que possuam doenças como lúpus, AIDS, vírus Epstein-Bar, vírus HTLV1 e bactéria Helicobacter Pylori.
Outros fatores que podem desencadear este tipo de câncer são a exposição a altas doses de radiação ou exposição química, como pelo uso de pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticidas.
Sintomas
Veja quais são os principais sintomas do câncer linfático:
- Inchaços indolores, porém, bastante visíveis e duros nas regiões do pescoço, axilas, abdômen, virilha e barriga;
- Cansaço excessivo;
- Mal-estar;
- Febre persistente e que não baixa nem mesmo com medicamentos;
- Perda de peso e de apetite;
- Suor noturno;
- Coceira por todo o corpo.
Estes são os principais sintomas, porém, como este é um tipo de câncer que pode afetar qualquer parte do corpo (onde exista presença de linfócitos), os sintomas podem se diferenciar. Por exemplo, caso a região torácica seja afetada, os sintomas que podem surgir são tosse e falta de ar.
Tratamento
A primeira etapa para iniciar um tratamento é saber se os sintomas estão relacionados ao câncer. Para isso é realizada uma biópsia que irá confirmar ou não esta situação.
Caso afirmativo, uma bateria de exames é necessária para que se possa verificar se o câncer não se alastrou para outras regiões do organismo.
Diferente de outros tipos de carcinomas, o linfoma não se concentra em uma única parte do corpo. Por este motivo, a remoção cirúrgica do tumor não é muito utilizada.
A principal forma de tratamento é através da quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou até mesmo com transplante de medula.