Em estudo, Ciência revela ano em que a Terra ficará inabitável

Segundo os dados, os continentes do mundo podem se fundir para formar um bloco bem quente e simplesmente inabitável. Confira detalhes do estudo.

Temos uma notícia ruim, conforme previsão de novo estudo científico: a Terra, em algum momento do futuro, ficará inabitável devido às condições climáticas e outros fatores circunstanciais. Agora, a parte boa: ainda vai demorar um pouco para que isso realmente aconteça.

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A Universidade de Bristol divulgou recentemente uma pesquisa por meio da Nature Geoscience, especificamente em setembro do ano passado. Conforme os dados analisados, os “extremos climáticos” podem se intensificar  e gerar consequências para vida em nosso planeta.

“As descobertas projetam como essas altas temperaturas deverão aumentar ainda mais, à medida que o Sol se torna mais brilhante, emitindo mais energia”, explica o site da Universidade de Bristol. “O trabalho foi realizado utilizando o Advanced Computing Research Centre“.

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A nova pesquisa apresentou os primeiros modelos climáticos de supercomputadores a respeito de um futuro distante, identificando os efeitos dos extremos climáticos no planeta Terra. Segundo os dados, os continentes do mundo podem se fundir para formar um bloco bem quente.

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E ele, por sua vez, se transformaria num supercontinente seco e praticamente inabitável. Os movimentos tectônicos, que desembocam na crosta terrestre, também trariam erupções vulcânicas com mais recorrências, liberando enormes quantidades de dióxido de carbono.

Isso faria com que a atmosfera da Terra ficasse cada vez mais aquecida. Ainda segundo os pesquisadores, é notória a capacidade de adaptação dos mamíferos, humanos inclusos, em fenômenos de extremos climáticos, ainda mais em curtos períodos de hibernação.

Mas, mesmo que os mamíferos tenham evoluído a ponto de reduzir o seu limite em temperatura fria, a tolerância apresenta-se como constante quando estamos falando de climas mais quentes. Ou seja, a adaptação não foi tão safistatório do que em ambientes gelados.

E isso faz com que a exposição ao calor em excesso e e forma continuada seja cada vez mais difícil de superior e, partir de determinado momento de nossa história, passaríamos por uma extinção em massa tão poderosa quanto o fenômeno na época dos dinossauros.

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“O supercontinente recém-surgido criaria efetivamente um golpe triplo, compreendendo o efeito de continentalidade, sol mais quente e mais CO2 na atmosfera. O resultado é um ambiente hostil, desprovido de água/alimentos”, disse Alexander Farnsworth, autor principal do estudo.

Com o passar do tempo, as temperaturas médias numa faixa entre 40ºC e 50ºC seriam responsáveis por encerrar com a presença da humanidade na Terra, especialmente devido aos extremos diários em crescente e os elevados níveis de umidade.

Em linhas gerais, o estudo indica que isso possa ocorrer dentro de 250 milhões de anos, aproximadamente.

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