Dívidas com Fies: governo oferta desconto de até 92% no saldo devedor

Quem tem dívidas com o Fies poderá quitar o saldo sob condições especiais que envolvem descontos e parcelamentos em até 150 vezes.

Graduados que possuem dívidas em aberto com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) poderão negociar os valores. De acordo com a medida provisória (MP) 1090/2021, anunciada no último dia 07 de janeiro, estudantes poderão conseguir até 92% de desconto.

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Entre as condições especiais, também está a possibilidade de parcelar o débito em até 150 meses sem juros. As regras valem para quem contratou o financiamento até o segundo semestre de 2017 e esteja com os pagamentos atrasados por mais de 90 dias, contando a partir da publicação da MP.

“Não se paga juros e a parte que fica para o estudante pagar seria aproximadamente 8%, ou seja, 92% do principal vai ser abatido nessa renegociação. Uma boa notícia para todos que fizeram o Fies e querem ficar livres de suas pendências junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro.

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Como renegociar as dívidas com o Fies?

O Ministério da Educação (ME) ainda vai divulgar as diretrizes para a negociação dos débitos, mas já informou quais são as condições oferecidas. Atualmente, cerca de 165,2 mil estudantes possuem dívidas com o Fies em atraso por períodos de 90 a 360 dias. Esse grupo soma saldo devedor de R$ 7,4 bilhões e poderá:

  • Fazer pagamento a vista, sem juros e multas, com desconto de 12% do total; ou
  • Parcelar em até 150 vezes, sem juros e multas.

Já os estão atrasadas há mais de 360 dias são mais de um milhão de estudantes, somando R$ 35 bilhões de dívidas com o Fies. Essas pessoas poderão quitar os valores à vista ou dividido em 10 vezes e ainda poderão contar com redução da cobrança de acordo com a sua categoria. Entenda:

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  • Inscritas no CadÚnico ou beneficiárias do auxílio emergencial: 548 mil alunos que receberão desconto de 92%.
  • Público em geral: 524,7 mil estudantes que receberão desconto de 86,5%.

O objetivo do governo federal com essa medida é diminuir o nível de inadimplência no país, que subiu ainda mais desde o início da pandemia de COVID-19.

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