A partir de 2022, o novo ensino médio começará a valer no país, sendo que a obrigatoriedade de implementação foi estendida até o ano que vem. Sendo assim, diversas mudanças ocorrerão na vida de milhões de estudantes, professores e pais de alunos.
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As mudanças no ensino médio seguirão as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Segundo o governo federal, o objetivo é que os estudantes possam ter escolhas de estudo em algumas áreas de conhecimento e que haja uma aproximação entre a escola e a realidade dos estudantes do país.
Novo ensino médio: mudanças
A primeira mudança do novo ensino médio tem a ver com a carga horária. Os anos letivos continuam tendo 200 dias. No entanto, cada dia de aula passará de quatro para cinco horas, no mínimo, para escolas públicas e particulares. Assim, a carga horária anual saltará de 800 horas para 1.000 horas.
Outra mudança de destaque é o fim da divisão das disciplinas como ocorre hoje. Língua Portuguesa, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Filosofia, entre outros, serão organizadas em áreas, de forma semelhante ao que já ocorre no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Veja:
- Linguagens e suas tecnologias;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas.
Além disso, ainda haverá a opção de formação técnica e profissional. O estudante obterá um certificado ao final do ensino médio, caso deseje optar pela formação. As horas de estudo farão parte da carga horária de 1.000 horas por ano.
No caso dos itinerários formativos, se alguém quer ser um engenheiro civil, poderá dar um foco maior na área de exatas e em tópicos relacionados ao tema. Basta a escola ofertar um itinerário na área.
Além disso, haverá uma orientação, denominada de “projeto de vida”, feita pela escola para que o estudante possa vislumbrar suas aspirações para o futuro.