Confira 3 músicas de Natal que já foram proibidas ao redor do mundo

O Natal é uma tradição celebrada ao longo dos milênios que se destaca por sua decoração típica, comidas tradicionais e músicas natalinas. Mas você sabia que algumas dessas músicas foram banidas no passado?

Jingle Bells, Jingle Bells... Sem dúvida é uma das músicas natalinas mais famosas do mundo e que cantamos e ouvimos durante todo o mês de dezembro. Mas, qual a origem das músicas de Natal?

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Em suma, acredita-se que as canções natalinas foram inicialmente escritas pelos vilões, ou seja, pessoas que moravam nas vilas. Essas melodias falavam de diferentes temas e ocorreram no Renascimento. Além disso, as composições não precisavam ser acompanhadas por instrumentos.

Com o tempo, a Igreja Católica viu neste tipo de canção simples e cativante uma forma perfeita de divulgar a sua mensagem evangelizadora, pelo que começaram a ser adaptadas numerosas dísticos com motivos religiosos e, sobretudo, com canções simples relacionadas com o nascimento de Jesus e o Natal.

Evidentemente, a Igreja tinha suas próprias canções, mas eram difíceis de aprender e também eram em latim, língua que as classes populares não falavam há muito tempo, então a forma da canção natalina lhes convinha muito bem, pois eram canções simples, de rima fácil e letras sutis que podiam ser memorizadas por qualquer pessoa.

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Sua expansão pela Europa foi rápida, e logo essas canções se tornariam uma tradição em países como Inglaterra, França ou Alemanha. Na América colonial, a canção natalina desenvolveu-se paralelamente à da Europa, incorporando a linguagem e os ritmos das formas locais, indigenismos, palavras africanas e jargões de dialetos europeus.

Atualmente existem diversos autores para essas composições, assim como novas versões de velhos temas. Inclusive, algumas canções de Natal foram proibidas no passado, confira algumas delas a seguir.

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3 canções natalinas proibidas ao redor do mundo

1. Baby, It's Cold Outside (Idina Menzel)

A música de Natal de 1944 "Baby, It's Cold Outside" foi banida por estações de rádio nos Estados Unidos e até no Canadá por sua letra que alguns dizem ser inapropriada após o movimento #MeToo.

Essa hashtag foi criada pela ativista Tarana Burke, defensora dos direitos das jovens negras nos EUA. Além disso, em sua luta ela defende a necessidade de apoio às vítimas de assédio sexual.

Com efeito, os que são contra a música dizem que ela promove apologia ao estupro, descrevendo um homem pressionando uma mulher a ficar, apesar de ela dizer "não". Mas os defensores argumentam que o contexto é importante e, quando a música foi escrita há 70 anos, ela tinha um significado diferente.

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2. I Saw Mommy Kissing Santa Claus (Jimmy Boyd)

“I Saw Mommy Kissing Santa Claus” foi gravada pela primeira vez por Jimmy Boyd, em 1952. Descreve uma criança se esgueirando escada abaixo e vendo sua mãe beijar e fazer cócegas no Papai Noel. Um sucesso surpresa para a Columbia Records, a canção alcançou o número 1 nas paradas de single pop da Billboard em dezembro de 1952.

Contudo, a Igreja Católica Romana em Boston condenou a música devido ao seu conteúdo sexual. As estações de rádio da cidade então o baniram das ondas do rádio.

Jimmy acabou indo para Boston, encontrando-se com os líderes da igreja e contando-lhes o segredo: Papai Noel era na verdade o pai vestido do Bom Velhinho. Mais tarde, a igreja suspendeu a proibição.

3. Santa Baby (Eartha Kitt)

Por fim, em “Santa Baby” (1953) , Eartha Kitt faz o papel de uma mulher sexy e materialista com gostos muito caros. Entre os itens de sua lista de Natal estão um iate, uma mina de platina e um “'54 conversível também, azul-claro”. E ela flerta com o Papai Noel ao longo da música, chamando-o de bebê, querido e fofo.

A letra sexy e sugestiva da música criou alguma controvérsia em 1953. E a publicidade resultante a ajudou a se tornar a música de Natal mais vendida do ano.

A revista Billboard também relatou que um "conflito real quase estourou" quando Eartha Kitt cantou a música em 1953 em um banquete diante do rei e da rainha da Grécia.

Desde então, vários artistas fizeram covers de "Santa Baby", principalmente Madonna em 1987. E em 2011, Michael Bublé cantou uma versão masculina da música com muitas referências a música.

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