Exame OAB: o que os candidatos mais temem
Bacharel deve começar a prova pelas matérias que julga dominar, para depois retomar as questões que sentiu maior dificuldade. Fatores como concentração, autoconfiança e planejamento contam muito.
Todo aquele que obtém a graduação em Direito e queira exercer a profissão de advogado, necessita passar pelo Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que visa testar os conhecimentos jurídicos dos Bacharéis de Direito. Essa avaliação é necessária face o comprometimento da OAB verificar se estes profissionais possuem os conhecimentos mínimos para o exercício da advocacia e, com isso, garantir a efetividade do cidadão obter uma relevante prestação jurisdicional.
A aprovação no Exame é composta de duas fases: a primeira constituída de questões objetivas e que medem o conhecimento geral dos candidatos; e a segunda, com a avaliação da capacidade prática profissional composta da elaboração de uma peça profissional e quatro questões escritas discursivas, sob a forma de situações-problema.
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Três aspectos mais temidos pelos candidatos, por exemplo, são: (1) se a prova vai ser difícil; (2) se não conseguirem chegar ao local na hora marcada; e (3) como gerenciar com eficácia o tempo disponível. Começando por este último desafio, trata-se de um dos grandes vilões dos candidatos, mas não apenas no Exame da Ordem. Em qualquer concurso para o qual o interessado se esforçou para conquistar a aprovação, o fator tempo acaba sendo decisivo, daí ser alvo de preocupação constante.
Quando mal administrado, o tempo (ou a falta dele) pode acabar prejudicando a finalização da prova. Isto porque, não se pode perder muito tempo em uma questão, já que as horas passam rapidamente, em determinados momentos de tensão. Outro ponto que deve ser destacado na "cronologia" das provas é quanto à passagem das respostas para o cartão-gabarito, em razão da falta de atenção do candidato, pode-se levar a anulação de alguma (s) resposta (s).
A dificuldade da prova (1) sempre gera um relativo temor, principalmente quando os candidatos se deixam "absorver" pelos comentários de bastidores sobre o alegado alto índice de reprovação na OAB. A solução mais plausível para isso é a concentração do bacharel, aliada à confiança no seu potencial.
Quanto ao medo de se atrasar (2), é fundamental que essa concentração e autoconfiança transpareçam em todos os momentos, principalmente no planejamento feito na véspera das provas. Ou seja, o candidato deve levar em consideração o sono, a tranquilidade, a previsibilidade do trânsito no dia que fizer o percurso até a sala de provas, até mesmo a alimentação.
Cabe ressaltar que a prova da segunda fase, por ser escrita, inevitavelmente gerará ainda mais apreensão nos bacharéis. Primeiramente, por existir mais detalhes a se preocupar na sua execução; segundo, o “medo” na sua realização, que tem correlação com o sentimento de insegurança; terceiro, a tensão juntamente com o nervosismo; e o quarto, talvez um dos maiores medos, o de “zerar”. Afinal de contas, um advogado trabalha muito com dois instrumentos preciosíssimos (não apenas para eles): o discurso falado e o discurso escrito. Não obter o aproveitamento esperado na avaliação escrita, portanto, pode acarretar a frustração.
Todos esses fatores podem levar a erros “banais”, como por exemplo: a) erros ortográficos; b) exceder o espaço disponível para respostas; c) na peça prática errar: rito processual, endereçamento, valor da causa, assiná-la; d) não respeitar a ordem da transcrição das respostas; e) preocupação com a caligrafia.
Outro fator que vale a pena destacar é o esquecimento do conhecimento, o famoso “branco”. Nesse momento, não se pode ficar desesperado e diante desse quadro emocional, deve-se ter o discernimento de parar tudo, dar um tempo para si mesmo, para tranquilizar-se. Para evitá-lo, o bacharel deve começar a prova pelas matérias que julga dominar e quando não souber a resposta de plano, deve pulá-la, para depois voltar e solucionar tudo o que faltou.
Helena M. de Godoy Martinho
Editado por Alberto Vicente
Tópico: OAB
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