O Programa Bolsa Família (PBF) terá nova parcela no mês-base de junho. Recebem aqueles que foram aprovados na lista de contemplados por se enquadrarem nos critérios exigidos. O principal deles é o de limite de renda: ganhos per capita de até R$ 218,00 por mês.
Ademais, a unidade familiar precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Os dados devem ser atualizados pelo menos uma vez a cada 24 meses. A triagem é feita pelo MDS, pasta voltada ao desenvolvimento social.
A parcela de junho terá valor mínimo de R$ 600,00 por domicílio, além de adicionais que variam conforme a composição de cada família. Por sua vez, a consulta ficará disponível na semana em que os pagamentos tiverem início. Onde? No aplicativo oficial do programa.
Já a plataforma do Caixa Tem pode ser usada para movimentar os recursos. No app, os usuários conseguem emitir cartão virtual de débito, visualizar saldo em conta e realizar transferências bancárias, como o Pix. O calendário de pagamento continuará com a lógica vigente.
Ou seja, as datas serão escalonadas conforme o último dígito que aparece no documento NIS (Número de Identificação Social). Os depósitos terão início no dia 16/6, estendendo-se até o final do mês-base. A Caixa Econômica Federal (CEF) é o agente pagador do Bolsa Família.
Em caso de qualquer dúvida, entre em contato com o Disque Social do MDS, que funciona por meio de ligações para o telefone 121. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Valor do piso e adicionais em junho
Cada domicílio tem direito a pelo menos R$ 600,00 por mês, o que não será diferente em junho. Não há previsão de reajuste nos benefícios vinculados ao Bolsa Família – pelo menos até o momento. Por isso, as parcelas de 2025 devem continuar tendo a mesma faixa de valores.
A novidade é que o BET, que foi implementado em 2023 no período de transição entre Auxílio Brasil e Bolsa Família, deixará de existir em junho. Esse auxílio servia para que nenhum beneficiário recebesse menos do que tinha direito na época que o Auxílio Brasil estava vigente.
Os demais benefícios seguem mantidos, como os adicionais de R$ 50,00 ou R$ 150,00. Cada criança com idade entre zero e seis anos, por exemplo, recebe R$ 150,00 por mês. Todos os adicionais têm caráter cumulativo. Se houver duas crianças com essa idade, o valor passa para R$ 300,00.
Já a quantia de R$ 50,00 é paga para cada gestante, nutriz em época de amamentação e jovem com idade entre sete e 18 anos incompletos. A consulta oficial de junho estará disponível no app do Bolsa Família, mas somente quando os depósitos tiverem início no país.
Quem recebe a parcela no dia 16/6?
A parcela de junho começará a ser paga no dia 16/6, conforme calendário confirmado pelo Governo Federal. Como a ordem é escalonada pelo último dígito do NIS, nem todos os beneficiários recebem de uma vez. Existem datas específicas que são organizadas sob essa lógica.
O primeiro grupo, que recebe no dia 16/6, corresponde ao que possui algarismo final 1 no documento. Por sua vez, aqueles com NIS final 2 terão direito ao valor da parcela no dia 17/6 – e assim por diante. O calendário terá andamento até o final do mês, na data de 30/6.
Confira todas as datas oficiais da nova rodada:
NIS Final | Pagamento |
---|---|
1 | 16 de junho |
2 | 17 de junho |
3 | 18 de junho |
4 | 20 de junho |
5 | 23 de junho |
6 | 24 de junho |
7 | 25 de junho |
8 | 26 de junho |
9 | 27 de junho |
0 | 30 de junho |
Calendário Bolsa Família

Calendário Bolsa Família foi oficializado ainda no início do ano. – Foto: Concursos no Brasil, com informações do MDS e da Agência Brasil.
Quebra de escalonamento
Existe apenas uma exceção à regra, que assegura a quebra do escalonamento tradicional: beneficiários que vivem em cidades/estados em situação de calamidade ou emergência pública, desde que formalmente reconhecida pela equipe do Governo Federal.
A lista de municípios contemplados em junho será divulgada no portal GOV.BR. Esse público terá direito ao lote no dia 16/6, no início do calendário, sem a necessidade de aguardar pelo escalonamento habitual do Bolsa Família.