Banco Mundial informou que extinção do piso seria mais equitativo. Ministério do Desenvolvimento já emitiu parecer sobre o assunto.
O Banco Mundial elaborou estudo sobre o Bolsa Família que aponta formas "mais eficientes" para reduzir a desigualdade social no país e, consequentemente, amenizar os níveis de pobreza. Em nota técnica, a equipe responsável fez algumas simulações a partir dos benefícios.
Os resultados do estudo foram apresentados na última terça, 26, e já haviam sido discutidos com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Conforme o Banco Mundial, o modelo mais estratégico extinguiria o valor mínimo de R$ 600.
Isso faria com que o programa fosse mais "equitativo" e, também, reduziria os custos do governo com a manutenção do Bolsa Família. De acordo com o estudo, o ideal seria manter o valor de R$ 150 por beneficiário, além do adicional de R$ 150 para jovens de até 18 anos.
Então, é possível que o programa passe por uma reformulação baseada no estudo do Banco Mundial? Vamos discorrer mais sobre o assunto ao longo da matéria, elencando o posicionamento do governo federal a respeito do repasse mínimo do Bolsa Família em 2023.
Apesar dos estudos indicando que o Bolsa Família seria mais eficaz se tivesse valores pagos por pessoa, o Ministério do Desenvolvimento Social emitiu posicionamento contrário à medida. O responsável pela pasta, Wellington Dias, comentou sobre o assunto na terça, 26.
Em linhas gerais, a ideia é de manter o valor mínimo de R$ 600 no programa, independentemente da composição familiar. "É claro, nós queremos com o tempo valorizar o per capita, mas sem deixar de ter esse valor mínimo", informou o ministro durante evento público.
Vale lembrar que, além do piso de R$ 600, o programa conta com benefícios extras para as unidades familiares. O valor de R$ 150 é depositado por criança de até seis anos de idade. Já a quantia de R$ 50 é destinada para gestante e jovens de até 18 anos incompletos.
Os pagamentos referentes a setembro terminaram nesta sexta, 29/9. Por outro lado, o governo federal já divulgou o calendário de repasses para o próximo mês. As datas, assim de como de costume, variam de acordo com o último dígito do NIS (Número de Identificação Social).
Confira o calendário da nova rodada de pagamentos, que ocorrerá durante o mês de outubro:
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