Neste mês de junho, o programa Bolsa Família atingiu um marco histórico ao alcançar o maior valor já pago desde sua criação. Os pagamentos começaram a ser realizados na última segunda-feira (19). O Governo Federal destinou quase R$ 15 bilhões para repassar aos estados e municípios, beneficiando mais de 54 milhões de brasileiros. Cada família recebe um valor mínimo de R$ 600.
Além disso, desde março, o programa inclui o Benefício Primeira Infância, que proporciona um adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos. Vale lembrar que, a partir deste mês, foi introduzido o Benefício Variável Familiar, que garante um adicional de R$ 50 para cada dependente entre sete e 18 anos, além de gestantes.
Pagamentos no Nordeste chegam a R$ 725
Conforme o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o tíquete médio alcançou o maior valor da história do programa: R$ 705,40, sendo o maior valor médio registrado na região Norte (R$ 740,37). Em seguida, aparecem Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
No Nordeste, os repasses chegaram a R$ 725,75, valor registrado no Maranhão. Veja a média por cada estado nordestino abaixo:
- Sergipe: R$ 690,84;
- Piauí: R$ 696,05;
- Pernambuco: R$ 689,45;
- Paraíba: R$ 695;
- Maranhão: R$ 725,75;
- Bahia: R$ 688,78;
- Rio Grande do Norte: R$ 691,10;
- Ceará: R$ 694;
- Alagoas: R$ 709,34.
Em relação à distribuição dos beneficiários por região, atualmente o Nordeste lidera com maior número de contemplados, confira:
- Região Nordeste: 9,74 milhões de famílias;
- Região Sudeste: 6,32 milhões de famílias;
- Região Norte: 2,58 milhões de famílias;
- Região Sul: 1,42 milhão de famílias;
- Região Centro-Oeste: 1,13 milhão de famílias.
Quem pode receber o Bolsa Família?
A principal regra para se tornar elegível ao Bolsa Família é que a renda mensal per capita da família seja de, no máximo, R$ 218. Em outras palavras, se o salário de um membro da família for equivalente a um salário mínimo (atualmente R$ 1.320), e essa família for composta por seis pessoas, a renda per capita de cada um seria de R$ 217, conferindo o direito de receber o benefício.
Além do critério de renda, é necessário estar inscrito no Cadastro Único, um sistema que reúne informações sobre as famílias em estado de vulnerabilidade.
Você pode se inscrever comparecendo a postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Vale destacar que a inscrição no CadÚnico não garante o recebimento imediato do benefício. A seleção das famílias ocorre mensalmente de forma automatizada pelo programa.
Datas de pagamento do Bolsa Família em junho
Os repasses referentes ao mês de junho já começaram e são feitos de acordo com o Número de Inscrição Social (NIS) do titular do benefício. A seguir, veja todas as datas de pagamento:
- Final do NIS dígito 1: pagamento feito em 19 de junho;
- Final do NIS dígito 2: pagamento feito em 20 de junho;
- Final do NIS dígito 3: pagamento feito em 21 de junho;
- Final do NIS dígito 4: pagamento feito em 22 de junho;
- Final do NIS dígito 5: pagamento feito em 23 de junho;
- Final do NIS dígito 6: repasse será feito em 26 de junho;
- Final do NIS dígito 7: repasse será feito em 27 de junho;
- Final do NIS dígito 8: repasse será feito em 28 de junho;
- Final do NIS dígito 9: repasse será feito em 29 de junho;
- Final do NIS dígito 0: repasse será feito em 30 de junho.
Por fim, você pode consultar o benefício pelos aplicativos Caixa Tem (Android e iOS) e Bolsa Família (Android e iOS), telefone 121 do MDS, através do Fale Conosco no site do MDS, ou pelo telefone 111 da Caixa Econômica Federal.
Os canais para movimentação do valor também permanecem os mesmos, incluindo o Caixa Tem, terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da Caixa.