Minha Casa, Minha Vida: mudança nas faixas deve beneficiar mais pessoas

O Minha Casa, Minha Vida passou por diversas alterações no seu processo de retomada neste ano, incluindo mudança nas faixas de renda que deve beneficiar mais pessoas por meio das habitações populares, tanto nas zonas urbanas quanto nas áreas rurais.

No começo desse mês de abril, o Ministério das Cidades afirmou que o Minha Casa, Minha Vida deverá contratar 2 milhões de habitações populares até 2026. Neste ano, houveram alterações no programa, incluindo a mudança nas faixas de renda que deve beneficiar mais pessoas a acessarem a casa própria nos próximos anos.

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De acordo com o ministro da pasta, Jader Filho, essa alteração permitirá ampliar o benefício a um número maior de famílias, com base no reajuste do salário mínimo. A expectativa é que os imóveis financiados estejam localizados em terrenos próximos a centros urbanos, pois assim os moradores terão acesso a serviços como postos de saúde e escola. Saiba mais informações a seguir:

Como funciona a mudança nas faixas do Minha Casa, Minha Vida?

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Em portaria publicada em fevereiro no Diário Oficial da União, foram definidas as condições de retomada e continuidade do trabalho do Minha Casa, Minha Vida, com atualização do subsídio da União na construção desses imóveis chegando a 95% do preço total. Sendo assim, o teto da subvenção ficou estabelecido em R$ 170 mil nas áreas urbanas e R$ 75 mil nas áreas rurais.

A expectativa é que esses valores sejam operados com fundos do Arrendamento Social e Desenvolvimento Social além dos recursos da União, com mais R$ 40 mil para melhorias das unidades localizadas na área rural. Contudo, o teto poderá ser ampliado no caso da instalação de sistemas de energia solar ou requalificação do imóvel com finalidade habitacional.

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Com base nas novas diretrizes, a renda máxima das famílias que podem ser atendidas dentro da Faixa 1 passou de R$ 1,8 mil para R$ 2.640. No caso das áreas rurais, a mudança na faixa atualizou o valor para R$ 31.680 mil de renda bruta familiar anual. Dessa maneira, as faixas de renda ficam organizadas da seguinte forma:

1) Moradia Urbana

  • Faixa 1: famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640;
  • Faixa 2: famílias com renda mensal bruta de até R$ 4,4 mil;
  • Faixa 3: famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil.

2) Moradia Rural

  • Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual de até R$ 31.680;
  • Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de até R$ 52.800;
  • Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil.

Como se inscrever na iniciativa?

Em primeiro lugar, o Minha Casa, Minha Vida oferece diversas vantagens às famílias de baixa renda, como as condições de financiamento diferenciadas, atendimento especializado, taxas e juros em preços menores do que o mercado imobiliário e adaptação do imóvel com base nas necessidades. Por definição, podem acessar a casa própria todos que atenderem aos critérios de renda.

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Porém, cada faixa de renda possui condições específicas. Por exemplo, quem está na Faixa 1 pode adquirir o imóvel com taxa de juros nominal de até 4,75% ao ano, mas os cotistas do FGTS acessam a taxa de 4,25% ao ano. Portanto, é importante ficar atento às condições de cada grupo e realizar as contas para confirmar que o contrato de financiamento cabe na sua realidade.

Em todos os casos, a contratação pode ser realizada de maneira individual, por meio de uma construtora autorizada ou através de uma entidade organizadora cuja unidade está vinculada a um empreendimento financiado pela Caixa Econômica Federal. Posteriormente, deve-se realizar uma simulação para identificar quanto você poderá investir e entregar a documentação necessária.

Por fim, a Caixa realizará uma análise da sua documentação e da documentação do imóvel selecionado a fim de encontrar as melhores condições para o financiamento. Na última etapa, será enviado um contrato para o cidadão especificando todas as questões relativas às parcelas, valores e prazos.

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