Minha Casa, Minha Vida pode entregar 500 mil casas em 2023

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida pode entregar 500 mil casas até o final do ano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou oficialmente em fevereiro o Novo Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Para este ano, existe a expectativa do governo é de entregar de 500 mil unidades habitacionais.

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O programa substitui o Casa Verde Amarela, que foi criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a retomada do do MCMV original, novas regras foram estabelecidas para contemplar os públicos previstos, em especial atenção para o critério de renda.

Minha Casa, Minha Vida pode entregar 500 mil casas este ano

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que o governo pretende entregar 2 milhões de moradias do Minha Casa, Minha Vida até o fim do atual mandato, com 500 mil unidades já neste ano.

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A expectativa é de que 180 mil casas sejam destinadas às pessoas de baixa renda, incluídas na Faixa 1. Para fazer parte desse grupo é necessário ter uma renda bruta de até R$ 2.640 por família.

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O valor total da moradia para esse grupo teve reajuste para R$ 140 mil, conforme decreto publicado na última quarta-feira (8). Contudo, de acordo com Costa, o patamar das residências pode ser de até R$ 170 mil, dependendo da localidade.

Minha Casa, Minha Vida: faixas de renda

As divisões dos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida são de acordo com as seguintes faixas de renda:

Famílias residentes em áreas urbanas

  • Faixa 1: renda bruta mensal de até R$ 2.640 por família;
  • Faixa 2: renda bruta mensal entre R$ 2.640.01 e R$ 4.400 por família;
  • Faixa 3: renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000 por família.

Famílias residentes em áreas rurais

  • Faixa 1: renda bruta anual de até R$ 31.680 por ano;
  • Faixa 2: renda bruta anual entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800 por ano;
  • Faixa 3: renda bruta anual entre R$ 52.800,01 e R$ 96.000 por ano.

Quem tem direito ao Minha Casa, Minha Vida?

O principal objetivo do Minha Casa, Minha Vida é combater o déficit habitacional e proporcionar o desenvolvimento social e, com isso, gerar trabalho e renda no país. Em resumo, o novo programa será direcionado para:

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  • Famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar;
  • Famílias com membros que são pessoas com deficiência, idosos, crianças ou adolescentes;
  • Famílias em situação de risco e socialmente vulneráveis;
  • Famílias que residem em áreas em situação de emergência ou de calamidade pública;
  • Famílias deslocadas involuntariamente por conta de obras públicas do Governo Federal;
  • Famílias que estão em situação de rua.

Além disso, de acordo com o governo Lula, as novas construções vão priorizar localização perto dos centros urbanos. Essas ações serão desenvolvidas para garantir direito à moradia junto com lazer e cultura.

Minha Casa, Minha Vida: obras paralisadas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta sexta-feira (10/03), que há cerca de 14 mil obras paradas pelo país. Além disso, destacou que muitas delas precisarão ser reconstruídas durante seu governo.

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Dentre essas obras, existem 186 mil casas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida paralisadas. Durante reunião com ministros, o presidente destacou a importância do Programa de Aceleração do Crescimento. Por meio do PAC, houve uma força tarefa para celeridade de obras, pois envolvia governos federal, estadual e municipal.

Ainda segundo Lula, a expectativa é de começar a viajar por todo o país a partir de abril para inaugurar obras pendentes, como casas, creches, escolas, estradas e universidades.

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