O Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família a partir do ano que vem, já tem suas primeiras datas de pagamento definidas para 2023. Assim como nos anos anteriores, a lógica seguida será a mesma: todas as parcelas serão enviadas nos dez últimos dias úteis de cada mês, seguindo a ordem do número final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. O calendário do Bolsa Família 2023 foi divulgado pelo Ministério da Cidadania.
Com a volta do governo Lula, o benefício deve passar por uma repaginação, mas a maioria dos detalhes que regem o programa atualmente serão mantidos. Como de praxe, o Cadastro Único (CadÚnico) segue sendo a porta de entrada para o Bolsa Família. A inscrição é exigida para garantir a inclusão dos cidadãos de baixa renda.
O auxílio também já possui um valor definido, informado após a aprovação do Orçamento de 2023. No momento, a proposta só necessita da sanção presidencial. Seja como for, o novo Bolsa Família terá parcelas fixas de R$ 600, junto de um adicional de R$ 150 por cada criança de até seis anos no seio familiar.
Bolsa Família 2023: calendário oficial de janeiro
Todos os pagamentos do benefício são feitos por meio de um cronograma. O calendário de janeiro já teve suas datas e demais regras confirmadas pelo Ministério da Cidadania, e como já era previsto, os dias são organizados de acordo com o dígito final do NIS dos beneficiários. O calendário oficial é o seguinte:
- Final do NIS 1: 18 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 2: 19 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 3: 20 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 4: 23 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 5: 24 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 6: 25 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 7: 26 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 8: 27 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 9: 30 de janeiro de 2023;
- Final do NIS 0: 31 de janeiro de 2023.
Mais sobre o Bolsa Família 2023
Outras questões importantes a respeito do benefício de 2023 são perspectivas como o pente-fino que será realizado no programa. A revisão foi confirmada por Wellington Dias, futuro ministro do Desenvolvimento Social.
De acordo com Dias, existem vários indícios de fraude no cadastro dos beneficiários. O procedimento é feito por cerca de 90 milhões de pessoas, e várias irregularidades podem ser encontradas no sistema. O número de famílias unipessoais, por exemplo, cresceu exponencialmente, algo que deve ser verificado antes de dar andamento ao pagamento das parcelas.
O ministro também comentou sobre como muitas famílias que necessitam dos valores ainda não foram contempladas. O principal objetivo deste pente-fino é manter o Bolsa Família válido, mas mais criterioso.
Já em relação ao cadastro para receber o benefício, o procedimento será o mesmo. O Cadastro Único, como informado anteriormente, segue sendo a inscrição exigida para garantir a inclusão das famílias. Para isso, porém, os grupos devem ter uma renda familiar mensal de até R$ 105, ou entre R$ 105 e R$ 210.
Antes de buscar um posto de atendimento do CadÚnico ou um Centro de Referência de Assistência Social, é preciso realizar um pré-cadastro. Isso pode ser feito online, um método liberado em março deste ano. Assim, é possível agilizar o processo e possibilitar que muitas pessoas que ainda não estão inscritas possam efetuar seu cadastro.