Nesta sexta-feira (29/07), o governo federal termina de pagar o Auxílio Brasil do mês de julho. Cerca de 17,5 milhões de pessoas foram beneficiadas ao longo da rodada de repasses. Os inscritos receberam ao menos R$ 400 do programa.
Vale lembrar que a Caixa Econômica Federal é a responsável por distribuir o dinheiro do Auxílio Brasil. Geralmente, o recurso é movimentado por meio de contas sociais digitais ou pelo cartão do programa. Ainda existem casos especiais onde os valores são transferidos conforme a situação do beneficiário (conta contábil, por exemplo).
Auxílio Brasil finaliza pagamentos de julho
Os pagamentos de julho do Auxílio Brasil foram feitos de acordo com o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). Por isso, o último repasse, nesta sexta-feira (29/07) é para quem tem o NIS final 0 (zero). Veja como foi o calendário:
- NIS final 1: 18 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 2: 19 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 3: 20 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 4: 21 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 5: 22 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 6: 25 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 7: 26 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 8: 27 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 9: 28 de julho de 2022 (pago);
- NIS final 0: 29 de julho de 2022.
Para confirmar se os repasses foram realizados, o interessado pode fazer a consulta por meio do telefone 111 da Caixa Econômica Federal ou o 121 do Ministério da Cidadania. Quem possui um smartphone com internet pode utilizar o aplicativo do Auxílio Brasil (Android e iOS) ou o app do Caixa Tem (Android e iOS).
Auxílio de R$ 600 a partir de agosto
A partir do mês de agosto, o Auxílio Brasil fará pagamentos de R$ 600 para os seus beneficiários. O aumento será automático, não sendo necessário que a pessoa peça pelos valores adicionais.
Contudo, é importante salientar que o reajuste será provisório, com previsão para terminar no mês de dezembro de 2022. Ou seja, em janeiro de 2023, os valores voltarão aos R$ 400.
O aumento do Auxílio Brasil foi possível após aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite que benefícios existentes tenham reajustes e outros auxílios sejam criados pelo governo federal.
Por conta de as despesas previstas serem de R$ 41,2 bilhões, fora do teto de gastos, a medida ganhou o apelido de PEC Kamikaze, recebendo críticas de economistas, preocupados com o ano que vem.
Ainda foram registrados pareceres contrários à PEC devido às Eleições. Alguns parlamentares acusaram o texto de ter caráter eleitoreiro, por ter medidas provisórias e perto do pleito.
A base governista teve até que passar a aprovação de uma autorização de estado de emergência para não ferir a Lei Eleitoral, que não permite criação de benefícios ou reajustes próximo ao dia de votação.
