Enquanto os pagamentos do abono PIS/Pasep estão sendo realizados, existem trabalhadores que não foram contemplados, mas que devem acabar recebendo o dinheiro depois. Mais de 1,9 milhão de pessoas podem ser incluídas no abono PIS/Pasep após revisão.
Lembrando que, para receber os repasses do PIS/Pasep, é preciso que a pessoa seja trabalhadora formal (setor público ou iniciativa privada), tenha exercido atividades laborais durante o ano-base de 2020, receba dois salários mínimos (em média) e seja registrado no Rais ou eSocial. Além disso, a inscrição no PIS/Pasep deve ter ao menos cinco anos.
A Caixa é responsável pelos pagamentos dos trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e o Banco do Brasil faz os repasses para quem atua no serviço público (Pasep).
Inclusão de 1,9 milhão de pessoas no abono PIS/Pasep
Segundo o governo federal, a Dataprev identificou problemas nas inscrições de 1,9 milhão de trabalhadores. No caso, a incongruência está na Rais (Relação Anual de Informações Sociais). A falta de informação ou dados incompletos fizeram com que essas pessoas não fossem aprovadas no abono do PIS/Pasep.
A consulta ainda não foi liberada, pois a Dataprev ainda está trabalhando na revisão e organizando todos os registros de cada um dos 1,9 milhão de trabalhadores. Segundo o governo, a partir do dia 16 de março de 2022, os trabalhadores poderão consultar se foram ou não incluídos no abono PIS/Pasep. A verificação será online, por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (Android e iOS).
Não foi informado sobre quando o dinheiro de quem for incluído será liberado. Portanto, será necessário aguardar por um anúncio oficial. É possível que todo o dinheiro esteja disponível de uma vez ou que um cronograma novo seja criado.
O abono do PIS/Pasep paga até R$ 1.212 (um salário mínimo). Os valores são proporcionais. Ou seja, somente quem trabalhou o ano-base inteiro de 2020 receberá os R$ 1.212. Quem trabalhou por seis meses receberá metade e assim por diante.