A inscrição no Auxílio Gás, como diversos outros benefícios do governo, considera as informações existentes no CadÚnico. Sendo assim, o registro é obrigatório e quem não está cadastrado nessa base de dados não tem acesso ao benefício. No entanto, existe uma série de critérios na qual as famílias precisam se encaixar.
Ou seja, mesmo que o trabalhador esteja inscrito no CadÚnico, não necessariamente será contemplado pelo programa. De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelos repasses, “a cada dois meses serão selecionadas, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas para receber o benefício”.
Quem tem direito ao Auxílio Gás?
Hoje, o programa conta com 5,5 milhões de beneficiários e pode acrescentar outros 11 milhões na próxima rodada. No entanto, para essa adição, é preciso que o Congresso aprova projetos de lei que trata sobre os preços dos combustíveis. Enquanto isso, o Auxílio Gás é pago para inscritos no CadÚnico que façam parte de:
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 606) por pessoa;
- Família que tenha algum membro beneficiário do BPC;
- Família liderada por mulher.
Segundo as regras, mulheres vítimas de violência doméstica sob medida protetiva têm prioridade nos pagamentos.
Como funciona o Auxílio Gás?
Bimestralmente, o Ministério da Cidadania analisa os dados do CadÚnico e seleciona novas famílias para receberem o Auxílio Gás. Este é de R$ 52, equivalente a 50% do valor médio de um botijão de gás de 13kg. Os repasses são realizados uma vez a cada dois meses, seguindo o calendário do Auxílio Brasil.
Dessa forma, as transferências acontecem nos últimos 10 dias úteis do mês. A última rodada foi depositada em fevereiro, terminando na sexta-feira passada (25/02). Sendo assim, a próxima cota deve ser repassada no mês de abril, provavelmente entre os dias 18 e 29.
É possível saber se sua família foi incluída no benefício pelo:
- Aplicativo do Auxílio Brasil;
- Aplicativo do Caixa Tem; ou
- Atendimento Caixa, discando 111.
Para obter mais informações ou tirar dúvidas, basta entrar em contato com Ministério da Cidadania pelo telefone 121.