Mais de 10 milhões de trabalhadores ainda não realizaram o saque do Fundo PIS/Pasep, disponibilizado desde agosto de 2019 para beneficiários de todas as idades. De acordo com dados da Caixa Econômica Federal, são R$ 23,5 bilhões esquecidos no fundo PIS/Pasep.
Os trabalhadores que atuaram, com carteira assinada, entre o período de 1971 e 4 de outubro de 1988 (tanto trabalhadores da iniciativa privada quanto servidores públicos), terão direito às contas do fundo PIS/Pasep.
Caso o beneficiário tenha falecido, os herdeiros e sucessores podem sacar o dinheiro. Essas cotas esquecidas, no entanto, diferem do abono salarial. Os recursos estarão disponíveis para saque até o dia 1 de junho de 2025.
Saque das cotas do PIS/Pasep: quem tem direito?
De acordo com dados da Caixa, existem mais de R$ 23 bilhões esperando para serem sacados tanto das cotas do PIS (profissionais de empresas privadas), como do Pasep (para quem foi servidor público no período indicado).
O trabalhador pode conferir o valor exato que tem para receber diretamente pelo aplicativo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou no aplicativo Meu INSS (Android e iOS).
É importante ressaltar que esses valores foram liberados no mês de agosto de 2019, pois há uma diferença entre as regras atuais e as que vigoraram até o ano de 1988.
Quem está nos critérios do PIS e possui conta individual na Caixa terá os valores creditados nela automaticamente. Também é possível acessar o dinheiro com o cartão cidadão.
Já quem não é correntista do referido banco, nem possui o cartão cidadão, deve comparecer até uma agência da Caixa e apresentar documento oficial com foto. Os valores que não forem resgatados até a data prevista serão estornados para os cofres públicos.
O dinheiro poderá ser sacado, em linhas gerais, pelos beneficiários que ainda não retiraram a cota do Pasep no Banco do Brasil ou do PIS na Caixa, e tiveram os valores transferidos ao FGTS.