As cotas do PIS correspondem aos valores existentes do antigo Fundo PIS/Pasep para quem trabalhou de carteira assinada entre os anos de 1971 e 1988. As empresas realizavam o depósito do dinheiro no fundo em nome de seus funcionários conforme o “tempo de serviço registrado na conta e ao salário anual do trabalhador”, segundo a Caixa. Os valores esquecidos nas cotas do PIS/Pasep somam mais de R$ 23 milhões.
É importante destacar, no entanto, que as cotas esquecidas são diferentes do abono salarial.
Os recursos estarão disponíveis até o dia 01 de junho de 2025. Caso o saque da cota não seja realizado, a verba voltará para os cofres da União. Caso o beneficiário tenha falecido, o herdeiro poderá retirar o dinheiro.
Quem pode fazer o saque das cotas do PIS/Pasep?
Atualmente, existem mais de R$ 23 bilhões esperando para serem sacados tanto das cotas do PIS (profissionais da iniciativa privada), como do Pasep (para quem foi servidor público no período indicado).
O saque desses valores acumulados pode ser realizado por quem trabalhou formalmente de carteira assinada em empresa privada ou pública no período entre 1971 e 04 de outubro de 1988.
Como fazer o saque das Cotas do PIS/Pasep?
O trabalhador que tem dinheiro pode sacar a cota e conferir o valor exato que tem para receber diretamente pelo aplicativo oficial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou pelo aplicativo Meu INSS (Android e iOS).
É importante lembrar que esse valor foi liberado em agosto de 2019, pois existe uma diferença entre as regras atuais e as que vigoraram até o ano de 1988.
Quem está dentro dos critérios e possui conta individual na Caixa, para os beneficiários do PIS, terá os valores creditados nela automaticamente. Outra forma de sacar as cotas é por meio do cartão cidadão.
Já quem não é correntista do referido banco, nem possui o cartão cidadão, deve se dirigir até uma agência da Caixa e apresentar documento oficial com foto. Os valores que não forem resgatados serão estornados para os cofres públicos.
O dinheiro poderá ser sacado, dessa forma, pelos beneficiários que ainda não retiraram a cota do Pasep no Banco do Brasil ou do PIS na Caixa, e que tiveram os valores transferidos ao FGTS.