O governo federal confirmou os reajustes doas valores do INSS. Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão aumentos diferentes, que variam conforme o quanto a pessoa recebe e também com o tempo de adesão.
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De acordo com a lei, o reajuste do INSS deve seguir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que mede justamente a inflação. No entanto, há também a regra de que o piso para aposentados e pensionistas não pode ser menor que um salário mínimo.
Reajuste INSS: um salário mínimo
Para quem recebe o piso do INSS, o reajuste será de 10,18%, um pouco superior ao que indica o INPC. Isso ocorre por causa do aumento do salário mínimo. O Congresso Nacional aprovou que o valor fosse ligeiramente superior ao da inflação.
Como aposentados e pensionistas não podem receber menos que o piso nacional, obrigatoriamente o aumento foi maior. Portanto, em 2022, o valor será de R$ 1.212,00.
Reajuste INSS: mais de um salário mínimo
Para os beneficiários que recebem mais de um salário mínimo, o governo federal determinou que os repasses seguirão o aumento do INPC. No caso, o reajuste será de 10,16%, justamente o equivalente à inflação.
Reajuste INSS: teto do benefício
O teto do benefício do INSS teve um reajuste variável. Os aposentados e pensionistas mais antigos, que passaram a receber o dinheiro até janeiro de 2021 terão um aumento de 10,16%. Por outro lado, os beneficiários mais novos, de fevereiro de 2021 para frente, terão reajustes diferentes conforme detalhamos logo abaixo:
- Até janeiro de 2021: 10,16%;
- Fevereiro de 2021: 9,86%;
- Março de 2021: 8,97%;
- Abril de 2021: 8,04%;
- Maio de 2021: 7,63%;
- Junho de 2021: 6,61%;
- Julho de 2021: 5,97%;
- Agosto de 2021: 4,90%;
- Setembro de 2021: 3,99%;
- Outubro de 2021: 2,75%;
- Novembro de 2021: 1,58%;
- Dezembro de 2021: 0,73%.
Sendo assim, o teto do INSS passará de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22.
