Todo benefício do INSS é baseado no salário mínimo vigente e esse deve ser alterado em 2022. O reajuste do piso nacional deve levar em consideração a inflação de 2021, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A alteração deve ser proporcional para os segurados da Previdência Social.
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O Ministério da Economia (ME) divulgou algumas previsões ao longo do ano. A última foi também a mais alta, mostrando aumento de 10,04% no índice de inflação. Esse percentual ainda não é oficial, visto que o ano ainda não terminou. Anteriormente, a pasta havia calculado 6,9%, 8,4% e 9,1%.
Benefício do INSS: qual será o novo valor?
O salário mínimo hoje está em R$ 1.100,00, que é a mesma quantia do menor benefício do INSS. Se a estimativa do ME se confirmar, esse valor deve subir para R$ 1.210,44 em 2022. O mesmo percentual de 10,04% deve ser calculado sobre o teto das aposentadorias, que está em R$ 6.433,57.
Sendo assim, o pagamento máximo do Instituto deve chegar a R$ 7.079,50. A Previdência Social também paga outros benefícios que devem ser reajustados, como:
- Auxílio-doença;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-reclusão;
- Pensão por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Seguro-desemprego;
- PIS/Pasep.
Reajuste salarial não vai contar com ganho real
A correção do salário mínimo é uma regra prevista na Constituição Federal e deve ocorrer todos os anos. O objetivo é fazer com que a população mantenha seu poder de compra, tendo em vista o aumento nos preços dos mercados. A mudança normalmente é calculada pelo INPC.
Quando o reajuste é superior à inflação, diz-se que houve ganho real. Para 2022, não haverá esse aumento. Mesmo assim, a correção deve ser uma das mais altas dos últimos anos, equivalente a 10,04%. A última alta considerável foi em 2016, com a inflação chegando a 11,6%.